Crescimento de mudas de <i>Eucalyptus urophylla</i> produzidas em bandejas coletoras de água e convencional nos sistemas de tubetes degradáveis e polipropileno
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509873734Palavras-chave:
Alternagem de mudas, Qualidade de mudas, Bandeja, Degradação de recipiente, Biomassa aérea e radicialResumo
A revolução dos viveiros florestais na década de 80 ocorreu com o uso dos tubetes de polietileno, sendo ainda muito utilizados, mesmo apresentando alguns pontos negativos. A busca pela redução de custos no viveiro impulsiona a evolução de novas técnicas de produção de mudas e produtos utilizados, como os tubetes degradáveis e bandejas coletoras de água. O objetivo do estudo foi avaliar em condições de viveiro a fase de crescimento de mudas de Eucalyptus urophylla produzidas em sistemas de tubetes de polietileno e de material degradável com diferentes níveis de ocupação. Foram testadas a ocupação de 27% e 50% de bandejas planas de polietileno com 176 células e 100% das bandejas coletoras de água com 40 células. A altura, diâmetro, taxa de sobrevivência, Índice de Qualidade de Dickson (IQD), matéria seca da parte aérea e matéria seca do sistema radicial foram avaliadas aos 70 dias após a implantação do experimento. De acordo com os resultados obtidos, o tubete degradável e a bandeja coletora de água favoreceram o desenvolvimento das mudas em relação à altura e IQD. Os tubetes e as bandejas utilizadas no estudo não influenciaram estatisticamente a matéria seca da parte aérea, matéria seca do sistema radicial e matéria seca total das mudas. O tratamento que utilizou tubetes degradáveis e bandeja coletadora de água foi o que apresentou melhores valores médios dos parâmetros de crescimento avaliados.
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Referências
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