As unidades de conservação e a Floresta Ombrófila Mista no Estado do Paraná

Autores

  • Paulo de Tarso de Lara Pires UFSM
  • Douglas Magnus Zeni Junior
  • Debora Gaulke

DOI:

https://doi.org/10.5902/198050986625

Palavras-chave:

floresta de araucária, araucária, unidades de conservação

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/198050986625

O intenso processo de ocupação territorial, uso desordenado dos recursos naturais e destruição de áreas verdes iniciadas no século XIX, são os principais motivos da intensa devastação das Florestas com Araucárias. Como meio de efetivação da proteção e desenvolvimento florestal, o Brasil adotou em sua política ambiental a criação do Sistema de Unidades de Conservação nas categorias, de proteção integral e uso sustentável. Uma alternativa viável é a regulação dos estoques de madeira no Estado por meio de Unidade de Conservação de Uso Sustentável. O que se pretende a partir deste ponto é analisar a possibilidade da criação de regulamentação do aproveitamento dos recursos naturais em espaços naturais protegidos. Para tanto, foram selecionadas e trabalhadas duas modalidades de Unidades de Conservação (UC), já existentes, e proposta a criação de uma nova modalidade, então denominada “Reservas Particulares de Desenvolvimento Sustentável (RPDS)”. As Unidades de Proteção Integral têm desempenhado papel expressivo na preservação do Bioma Florestal com Araucária. Em contrapartida, as Unidades de Conservação de Uso Sustentável são inexpressivas no Bioma e necessitam de uma efetiva regulamentação para que desempenhem sua função ecológica e social. Medidas de incentivo à conservação das florestas particulares e ao uso sustentável dos recursos madeireiros e não madeireiros, somadas ao instrumental atualmente utilizado, podem contribuir com maior efetividade na conservação e recuperação do Bioma Florestal com Araucária.

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Referências

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Publicado

27-09-2012

Como Citar

Pires, P. de T. de L., Junior, D. M. Z., & Gaulke, D. (2012). As unidades de conservação e a Floresta Ombrófila Mista no Estado do Paraná. Ciência Florestal, 22(3), 589–603. https://doi.org/10.5902/198050986625

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