Escala diagramática para avaliação da severidade de oídio em eucalipto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509840568

Palavras-chave:

Podosphaera pannosa, Eucalyptus sp., Escala de severidade, Avaliação de doença

Resumo

O oídio do eucalipto, causado por Podosphaera pannosa, acarreta prejuízos em viveiros de eucalipto no Brasil. A avaliação dessa doença e os danos causados pela mesma, bem como a busca de formas eficientes de controle, justificam a necessidade da confecção de uma escala visual para quantificar a severidade nesse patossistema. O objetivo deste estudo foi elaborar uma escala diagramática para quantificar a severidade de oídio em folhas de eucalipto em viveiro. Para isso, folhas sintomáticas foram coletadas, escaneadas e digitalizadas para determinar sua área total e a área com sintomas. Dessa maneira, foram obtidos oito níveis de severidade, com base na distribuição das amostras. Para validação da escala, a severidade da doença foi estimada por dez avaliadores sem o auxílio da escala, e em seguida, com a utilização da escala proposta, em 60 folhas de eucalipto, com níveis de severidade heterogêneos. Determinou-se a precisão das estimativas obtidas calculando o coeficiente de determinação (R²) e realizou-se uma análise de regressão linear simples. Constatou-se precisão nas estimativas visuais de severidade do oídio em eucalipto com o uso da escala diagramática proposta, portanto, sua utilização é adequada e pode ser aplicada em estudos epidemiológicas e para avaliar estratégias de controle e manejo.

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Biografia do Autor

Anny Mery Marcon Ruiz, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Botucatu, SP

Mestra em Ciência Florestal (Proteção Florestal), na Universidade Estadual "Julio de Mesquita Filho", Botucatu-SP. Graduada em Engenharia Florestal, na Universidade Federal de São Carlos.

Cristiane de Pieri, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Botucatu, SP

Licenciada (2006) e Bacharel (2007) em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista - UNESP. Atuou nas áreas de Bioquímica e Fisiologia Vegetal, em Fitopatologia sub-área Bacteriologia Vegetal em cárater de treinamento técnico e também na sub-área Patologia Florestal. É Mestre e Doutora em Ciência Florestal sub- área Proteção Florestal pela Faculdade de Ciências Agronômicas, Unesp - Botucatu. Têm experiência na área de Botânica com ênfase em Morfologia, Sistemática, Fisiologia, Bioquímica e Anatomia Vegetal. Atua nas áreas de Microbiologia, com ênfase em Microrganismos do solo e, em Fitopatologia e Patologia Florestal com ênfase em Fungos da Divisão Basidiomycota.

Lisandro de Proença Pieroni, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Botucatu, SP

Graduado em Engenharia Florestal pela Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva - FAIT, em Itapeva - SP (2017). Mestre em Agronomia (Proteção de Plantas) da Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP, orientado pelo Prof. Dr. Edson Luiz Furtado. Possui experiência na área de Engenharia Florestal, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Patologia Florestal, Epidemiologia, Diagnose de doenças em espécies arbóreas e Microbiologia.

Alex Sander Porcena, Pesquisador Autônomo, Botucatu, SP

Técnico em Contabilidade. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal , com ênfase em Silvicultura.

Fábio Suzart Albuquerque, Arizona State University, Tempe, Arizona

Fábio Suzart de Albuquerque é Doutor em ecologia pela Universidade de Alcalá (Universidad de Alcalá - UAH), Espanha e suas linhas de pesquisa relacionam-se principalmente em aspectos macroecológicos e biogeográficos, especificamente com: o padrão de distribuição de espécies nativas e exóticas, os efeitos de fragmentação e perda de hábitat florestal sobre a biodiversidade, análise de conectividade entre os remanescentes de bosque a uma escala de paisagem e a biogeografia da conservação. Atualmente, Fábio é professor adjunto contratado pela Universidade do Estado do Arizona (ASU) , Estados Unidos.

Edson Luiz Furtado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Botucatu, SP

Engenheiro Agrônomo pela FCAV/UNESP (1982). Especialista em Heveicultura pela FCAP-Belém-PA (1985). Mestre em Fitopatologia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (ESALQ-USP), em 1992, e doutor em Fitopatologia, também pela ESALQ-USP, em 1996, foi bolsista CNPq nestes cursos. Livre-docente pela Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu, da Unesp (2015). Vice-chefe do Departamento de Defesa Fitossanitária. Diretor Presidente da Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, por dois mandatos consecutivos (2012-2014, 2014-2016). Diretor Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP). Presidente da Associação Paulista de Fitopatologia (APF) e membro da Sociedade Brasileira de Fitopatologia . Premio Paulista de Fitopatologia em 2014. Editor-chefe do periódico Summa Phytopathologica. Membro do corpo editorial de vários periódicos da área de atuação, é pesquisador 1-B do CNPq. Professor nas disciplinas de Microbiologia e Patologia Florestal, do curso de Engenharia Florestal (FCA/UNESP), Credenciado nos cursos de PPG-Proteção de Plantas, e PPG-Ciência Florestal, no qual foi Coordenador e Vice-Coordenador. Desenvolve pesquisa em Fitopatologia, nas áreas de Patologia Florestal, Epidemiologia, Manejo e Controle de Doenças em espécies arbóreas. Formação de recursos humanos em todos os níveis e ativa produção científica e inovação.

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Publicado

06-09-2021

Como Citar

Ruiz, A. M. M., Pieri, C. de, Pieroni, L. de P., Porcena, A. S., Albuquerque, F. S., & Furtado, E. L. (2021). Escala diagramática para avaliação da severidade de oídio em eucalipto. Ciência Florestal, 31(3), 1535–1546. https://doi.org/10.5902/1980509840568

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