Influência do método de depreciação no custo de transporte de madeira
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509832812Palavras-chave:
Custo fixo, Depreciação linear, Método de Caires, Transporte florestalResumo
O transporte de madeira no Brasil, predominantemente rodoviário, representa um dos segmentos mais onerosos do setor. A depreciação, um dos custos fixos na produção florestal, é incluída na utilização e substituição de máquinas. Essa depreciação pode ser calculada por meio de diferentes métodos, e os melhores devem ser utilizados para aperfeiçoar os custos nessa área. O objetivo deste estudo foi avaliar a depreciação de um caminhão e o custo de transporte rodoviário florestal, usando quatro métodos de análise: Caires, Cole, Exponencial e Linear. Os custos de depreciação e de transporte foram determinados utilizando a planilha de simulação de custos de frete para o Transporte Rodoviário de Cargas, desenvolvida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Constatou-se que a depreciação mensal do caminhão foi de R$ 1.630,25, R$ 2.276,64, R$ 2.400,96 e R$ 2.422,40, calculada pelos métodos de Caires, Exponencial, Linear e de Cole, respectivamente. O menor custo de transporte foi de R$ 13,71, obtido pelo método de Caires, seguido de R$ 13,72, R$ 16,72 e R$ 16,92, obtidos pelos métodos Linear, Cole e Exponencial, respectivamente. Os menores valores de depreciação e custo de transporte por tonelada obtidos pelo método de Caires se devem ao fato de esse método considerar outras variáveis, além da idade atual e da vida útil da máquina, e ajustar o modelo e os coeficientes de utilização para situações específicas. Isso retrata as condições encontradas em campo, portanto gera custos próximos aos reais. A estimativa da depreciação de transporte florestal foi melhor pelo método de Caires, em todas as situações estudadas, o que evidencia a necessidade de considerar fatores de manutenção e trabalho no cálculo da depreciação. A adoção desse método também representa grande economia de recursos financeiros no longo prazo.
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