Crescimento e partição de massa seca em plantas jovens de amburana (<i>Amburana cearensis</i> (Fr. All.) AC Smith) e de umbuzeiro (<i>Spondias tuberosa</i> Arr. Cam.)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509827189

Palavras-chave:

Caatinga, Arbórea, Raiz tuberosa, Desenvolvimento inicial

Resumo

As espécies amburana (Amburana cearensis (Fr. All.) A. C. Smith) e o umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Cam.) possuem adaptações fisiológicas e morfológicas às condições climáticas do bioma caatinga e atualmente estão sob ameaça de extinção. Objetivou-se com a realização deste trabalho caracterizar a partição de fotoassimilados das mudas de Amburana cearenses e Spondias tuberosa buscando compreender a contribuição do sistema radicular tuberoso para a manutenção do crescimento inicial das mesmas. O estudo foi realizado na Unidade Experimental Horto Florestal da UEFS, o experimento foi disposto em delineamento em blocos casualizados, com quatro intervalos de avaliação após o transplantio das mudas (DAT) (60; 120; 180 e 240 dias). Foram avaliados os parâmetros: altura da planta, diâmetro do caule, comprimento e largura de folha e raízes tuberosas, número de folhas, área foliar e massa seca. Com base nos dados de massa seca e área foliar, foram realizados os cálculos de taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR), taxa assimilatória líquida (TAL), razão de área foliar (RAF), área foliar específica (AFE), razão de peso foliar (RPF) e peso específico da folha (PEF). Em ambas as espécies, a partição de fotoassimilados indica que inicialmente a raiz tuberosa funciona como um dreno de alta atividade, até a finalização da sua formação, seguindo de ramos, raízes secundárias e folhas. Para grande parte dos parâmetros de crescimento, as plantas de Spondias tuberosa obtiveram médias notoriamente mais altas, assim, consequentemente, obteve maior crescimento e desenvolvimento que as mudas de Amburana cearensis. Conclui-se que a formação das raízes tuberosas ocasiona interferência no crescimento inicial das plantas de ambas as espécies.

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Biografia do Autor

Mayana Matos de Oliveira, Universidade Regional da Bahia - UNIRB, Feira de Santana, BA

Possui graduação em Agronomia (2009) e Mestrado em Ciências Agrárias (2011) pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia , e Doutorado em Recursos Genéticos Vegetais (2015), pela Universidade Estadual de Feira de Santana.  Atualmente é professora na Universidade Regional da Bahia (UNIRB) e instrutora na Fundação para o Desenvolvimento da Agronomia (DESAGRO).

Elayne Katia dos Santos Galvão, Universidade Federal do Espirito Santo - UFES, Jerônimo Monteiro, ES

Mestre Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Engenheira Florestal formada pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 

Cintia Luiza Mascarenhas de Souza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Salgueiro, PE

Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Feira de Santana, especialista em educação sócio ambiental pela Escola de Engenharia de Agrimensura. Mestre em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Doutorada em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano

Veronica de Jesus Boaventura, Centro Territorial de Educação Profissional - CETEP - Recôncavo II Alberto Torres, Cruz das Almas, BA

Mestre em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Estadual de Feira de Santana-Ba - UEFS. Graduada em Engenharia Agrônomica pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB. Atua como docente da Rede Pública Estadual no CETEP Recôncavo II Alberto Torres. 

Manoel Teixeira de Castro Neto, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Campus Universitário, Cruz das Almas, BA

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Bahia (1981), mestrado em Agronomia e Genética de Plantas - University of Arizona (1988) e doutorado em Agronomia e Genética de Plantas - University of Arizona (1991). Professor adjunto IV da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 

Lenaldo Muniz de Oliveira, Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS, Feira de Santana, BA

Possui Graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal da Bahia (1991), Mestrado em Ciências Agrárias (Fitotecnia) pela Universidade Federal da Bahia (1995) e Doutorado em Agronomia (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Lavras (2006). É bolsista de produtividade do CNPq desde de 2013.  É professor Titular da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e professor permanente dos Programas de Pós-Graduação strictu sensu em Recursos Genéticos Vegetais (PPGRGV) e Biotecnologia (PPGBiotec) da UEFS. 

Claudinéia Regina Pelacani, Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS, Feira de Santana, BA

Possui graduação em Ciencias Biologicas pela Universidade Estadual de Maringá (1988), mestrado em Agronomia (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Lavras (1992) e doutorado em Ciências Agrárias (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (2001). Atualmente é professora nível pleno da Universidade Estadual de Feira de Santana. É coordenadora do laboratório de germinação de sementes no Horto Florestal da UEFS, onde orienta alunos de IC e de monografias, dissertações de mestrado e Teses de Doutorado nos Programas de Pos Graduacao em Botanica, Biotecnologia e Recursos Geneticos Vegetais da UEFS.

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Publicado

30-09-2019

Como Citar

Oliveira, M. M. de, Galvão, E. K. dos S., Souza, C. L. M. de, Boaventura, V. de J., Castro Neto, M. T. de, Oliveira, L. M. de, & Pelacani, C. R. (2019). Crescimento e partição de massa seca em plantas jovens de amburana (<i>Amburana cearensis</i> (Fr. All.) AC Smith) e de umbuzeiro (<i>Spondias tuberosa</i> Arr. Cam.). Ciência Florestal, 29(3), 1142–1153. https://doi.org/10.5902/1980509827189

Edição

v. 29 n. 3 (2019)

Seção

Artigos

Licença

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