Capim-colonião e seus efeitos sobre o crescimento inicial de clones de <i>Eucalyptus </i>× <i>urograndis</i>
DOI:
https://doi.org/10.5902/198050982054Palavras-chave:
<i>Panicum maximum</i>, competição, <i>Eucalyptus </i>× <i>urograndis</i>, interferênciaResumo
Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar o efeito da convivência de capim-colonião sobre o crescimento inicial de plantas de clones de eucalipto. Foram instalados dois ensaios com mudas de clones de eucalipto e de capim-colonião, que cresceram em parcelas delimitadas lateralmente por paredes de alvenaria preenchidas com terra. O primeiro ensaio obedeceu ao delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições, e tratamentos em esquema fatorial 5 x 2 (cinco clones de eucalipto, e a ausência ou presença de duas plantas de capim-colonião plantadas a 10 cm da muda de eucalipto). O segundo ensaio foi semelhante ao primeiro, porém, com apenas três clones de eucalipto, cinco repetições, e tratamentos em esquema fatorial 3 x 2 (três clones de eucalipto e a ausência ou presença de capim-colonião). Os clones de eucalipto não afetaram de modo diferenciado o crescimento de capim-colonião, sendo que aqueles que conviveram com a planta daninha não apresentaram diferença no seu desenvolvimento, igualando-os quando sob competição. As características dos clones de eucalipto mais sensíveis à convivência com capim-colonião foram: área foliar, matéria seca de folhas e caule. O clone 3 foi o que se mostrou mais sensível à convivência com capim-colonião e o clone 1 mais tolerante, porém todos os clones estudados tiveram influência negativa da convivência com capim-colonião.
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