Caracterização químicas das frações tipo solo mineradas de aterro sanitário visando a aplicação como fertilizante ou condicionador de solo
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X91546Palavras-chave:
Mineração de aterros sanitários, Resíduos sólidos urbanos, Reuso agrícolaResumo
O Brasil está ativamente trabalhando para melhorar o manejo de resíduos sólidos urbanos (RSU) e extrair valor deles. A mineração de aterros sanitários, o processo de recuperação de materiais de aterros, é uma solução potencial. Um componente valioso são as frações semelhantes a solo mineradas em aterro sanitário (LFMSF). Essas frações, compostas por uma mistura de materiais orgânicos, solos, detritos e pequenos fragmentos de metais, plásticos e vidro, oferecem potenciais benefícios para a agricultura. Uma análise química de LFMSF (D < 19mm) após 8 anos de aterramento (LFMSF-8) do aterro sanitário Delta A em Campinas, Sudeste do Brasil, revelou seu conteúdo de nutrientes. Os resultados mostraram que LFMSF-8 contém elementos essenciais para o crescimento das plantas. Notavelmente, atende aos requisitos de concentração de ferro (Fe) para remineralizadores. Além disso, LFMSF-8 apresenta níveis mais elevados de cálcio (Ca), ferro (Fe), manganês (Mn), boro (B) e capacidade de troca catiônica (CTC) em comparação com fertilizantes orgânicos tradicionais. É importante destacar que contém baixos níveis de elementos potencialmente tóxicos. Essas descobertas sugerem que LFMSF pode ser uma valiosa fonte secundária de nutrientes para a agricultura. Seu uso responsável pode contribuir para uma economia mais sustentável e circular.
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