Plantas, pragas e formigas: etnoconhecimentos de comunidades rurais sobre hortas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X85468

Palavras-chave:

Etnoentomologia, Etnomirmecologia, Cultura regional

Resumo

Hortas são importantes para a manutenção da segurança alimentar e biodiversidade. Particularmente para insetos, a presença de espécies nas hortas é definida por métodos tradicionais de controle aplicados através das gerações e ligados ao os conhecimentos tradicionais das comunidades. Neste contexto, nós objetivamos identificar os conhecimentos de comunidades rurais sobre hortas familiares, relacionados aos vegetais cultivados, principais pragas dos vegetais, seus métodos de controle e o papel das formigas nestes ambientes. Nós entrevistamos 46 famílias de cinco comunidades rurais de Santa Rita de Caldas, Minas Gerais, Brasil. Entre elas, 44 famílias reportaram ter ou ter tido hortas em suas residências. Poucas etnoespécies de vegetais são frequentemente cultivados (especialmente, alface e couve). As famílias tem amplo conhecimento sobre métodos alternativos para o controle de pragas. Sobre formigas, as comunidades geralmente as consideram apenas como pragas dos vegetais. Neste contexto, estratégias para resgatar o conhecimento tradicional e disseminá-lo entre as comunidades tradicionais é essencial para a preservação da cultura regional e para a conservação da agrobiodiversidade.

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Biografia do Autor

Ernesto de Oliveira Canedo-Júnior, Universidade Federal de Lavras

Doutor em Entomologia pela Universidade Federal de Lavras (2018). Mestre em Ecologia aplicada pela Universidade Federal de Lavras (2014). Especialista em Neuropsicopedagogia Institucional e Clínica para FAVENI (2024). Possui graduação em Ciências Biológicas Licenciatura pelo Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos (2009) e Bacharelado (2010) na mesma instituição. Professor efetivo na Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade Poços de Caldas. Desenvolve projetos de pesquisa e extensão nas áreas de Ecologia de formigas, Etnobiologia e o Uso de insetos na Educação (Projetos voltados para a formação de professores da Educação Básica). Professor colaborador no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - UNIFAL.

Graziele da Silva Santiago, Universidade Federal de Lavras

Professora substituta na Universidade Federal de Lavras (UFLA) no departamento de Ecologia. Ocupou o cargo de professora substituta (EBTT) de biologia do IFNMG - Campus Pirapora (2019 - 2021). Doutora em Ecologia Aplicada pela Universidade Federal de Lavras- UFLA (2019) e Mestre em Entomologia pela mesma instituição (2015), trabalhando com processos ecossistêmicos de remoção de sementes artificiais por formigas e remoção de matéria orgânica animal em áreas de Cerrado e mata seca no norte do estado de Minas Gerais. Experiências em pesquisas com percepção humana em relação a ambientes naturais e funcionamento de ecossistemas (Etnoecologia). Graduada no curso de Ciências Biológicas licenciatura pela Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG campus Divinópolis (2011). Trabalhou com iniciação científica nas áreas de Ecologia e Recuperação de Matas Ciliares utilizando formigas como bioindicadores. Durante a graduação foi bolsista de um projeto de extensão que abordava Educação Ambiental.

André Luiz Batista Tavares, Universidade Federal de Lavras

Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP campus Ilha Solteira- (2010) e mestrado em Agronomia (Entomologia) pela Universidade Federal de Lavras - UFLA - (2014) e Doutorado em Entomologia pela Universidade Federal de Lavras - UFLA (2018). Tem experiência na área de Ecologia e Meio Ambiente, principalmente relacionados aos efeitos da perda e fragmentação de habitats nativos sobre a biodiversidade assim como os efeitos dos tipos de uso e cobertura do solo na manutenção de qualidade ambiental. Sua linha de pesquisa tem como ênfase temas como: ecologia de paisagem, ecologia funcional e serviços ecossistêmicos e ecologia de insetos, principalmente besouros rola bosta. Analista ambiental autônomo. 

Marina Acero Angotti, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul

Graduação em Ciências Biológicas - Bacharelado (2010) e Licenciatura (2011) pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Mestrado em Agroecologia e Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal de São Carlos - campus Araras (UFSCar, 2014) e Doutorado em Entomologia (2018) pela Universidade Federal de Lavras - MG. Experiência na área de ecologia, com ênfase em besouros coprófagos e ecologia de comunidade de formigas. Atualmente, atua como professora de EBTT - Biologia no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, campus Ponta Porã.

Carla Rodrigues Ribas, Universidade Federal de Lavras

Formada em Ciências Biológicas (bacharelado e licenciatura), fiz mestrado (2002) e doutorado (2006) em Entomologia e pós-doutorado em Ecologia (2009) pela Universidade Federal de Viçosa-MG. Professora associada IV na Universidade Federal de Lavras-MG, no Departamento de Ecologia e Conservação.  Foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada de 2016 a 2019. Durante um ano (2021-2022) atuou como pesquisadora visitante na Lancaster University na Inglaterra. Atualmente é professora visitante na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Comunidades de Formigas, atuando também em Etnobiologia nos últimos anos. Atualmente sua principal linha de pesquisa é em ecologia de comunidades de formigas e etnomirmecologia e tem se dedicado a divulgação científica e comunicação pública da ciência.

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Publicado

2024-11-07

Como Citar

Canedo-Júnior, E. de O., Santiago, G. da S., Tavares, A. L. B., Angotti, M. A., & Ribas, C. R. (2024). Plantas, pragas e formigas: etnoconhecimentos de comunidades rurais sobre hortas. Ciência E Natura, 46, e85468. https://doi.org/10.5902/2179460X85468

Edição

Seção

Meio Ambiente