Percepção dos alunos sobre serpentes em uma escola pública no sudoeste da Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X40670Keywords:
Conhecimento. Ensino de Ciências. Herpetologia.Abstract
Acredita-se que as serpentes surgiram aproximadamente há 140 milhões de anos e conhece-las é de fundamental importância. Com isso, este trabalho tem por objetivo verificar a percepção dos alunos sobre serpentes em uma escola pública no município de Humaitá-AM. A pesquisa deu-se no primeiro semestre do ano de 2019, na Escola Municipal Centro de Excelência Irmã Carmem Cronenbold, contemplando alunos do 7º ano do Ensino Fundamental no turno matutino. Aplicou-se questionário não estruturado, no intuito de saber os conhecimentos prévios que os alunos possuíam acerca de serpentes. Verificou-se que os alunos possuem conhecimentos significativos sobre serpentes e sentem medo ao avistá-las. A maioria dos alunos citou que conhecem pessoas que já sofreram acidentes provocados por serpentes e que aquelas devem ter tratamento hospitalar o mais rápido possível. Portanto, a pesquisa realizada demonstrou que os alunos apresentam conhecimentos significativos referentes aos anfíbios e répteis, embora haja confusão em identificar corretamente os dois grupos de animais aqui mencionados.
Downloads
References
ABÍLIO, F. J. P. Ética, Cidadania e Educação Ambiental. In: ANDRADE, M. O. (Org.). Meio Ambiente e Desenvolvimento: Bases para uma formação interdisciplinar. João Pessoa, PB: Editora Universitária da UFPB, 325-353p. 2008.
BORGES-MARTINS, M. Répteis In: WORTMANN, Maria Lucia et al (Org.). O Estudo dos Vertebrados na Escola Fundamental São Leopoldo: Ed. Inisinos, 1997, Lume. UFRGS. br, p.1-54. 2013
BONI, V.; QUARESMA, S. J. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Politíca da UFSC, v.2, n.1, p.68-80, 2005.
CAMPOS, M. D. Fazer o tempo e o tempo do fazer: ritmos em concorrência entre o ser humano e a natureza. Silveira Martins: Ciência e Ambiente, v.8, p.7-33, 1994.
CANDIANI, G. Educação ambiental: Percepção e práticas sobre meio ambiente de estudantes do ensino fundamental e médio. Revista Eletrônica do Mestrado de Educação Ambiental. v.12, p.75-88, 2004.
CERÍACO, L. M. P.; MARQUES, M. P.; MADEIRA, N. C.; VILA-VIÇOSA, C. M. M.; MENDES, P. Folklore and traditional ecological knowledge of geckos in southen Portugal: Implications for conservation and science. Journal of Ethnobiology and Ethnnomedicine, v.7, n. 26, p.1-5, 2011.
CHAUÍ, M.M. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
COMÊNIO, J.A. Didática Magna. 3.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p.1-179, 1957.
CÔRREA, A.D.; VIEIRA, V.; VELLOSO, V.P. LAMLEC: a dimensão lúdica no ensino de Ciências. Revista Práxis, v.8, n.15, p.63-80, 2016.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de ciências: Fundamentos e métodos. São Paulo. Editora: Cortez. P, 365, 2002.
FERNANDES-FERREIRA, H.; CRUZ, R.L.; BORGES-NOJOSA, D.M.; ALVES, R.R.N. Crenças associadas a serpentes no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Sitientibus. Série Ciências Biológicas, v. 11, p.153-16, 2011.
FERREIRA, A.B.H. Aurélio o dicionário da língua portuguesa. Paraná: Positivo. 2008
FRAGA, R. de; LIMA, A.P.; PRUDENTE, A.L. da C.; MAGNUSSON, W.E. Guia de Cobras na Região de Manaus - Amazônia Central. Manaus. Editora Inpa. 2013. 154 páginas.
FREITAS, J. C. Nomenclatura em toxinologia. Relações com a comunicação química entre organismos e propriedades biológicas das toxinas. Memórias do Instituto Butantan, v.53, n.2, p.191-195, 2011.
HANAZAKI, N. Conhecimento caiçara para o manejo de recursos naturais. In: ALBUQUERQUE, U. P. et. al. (orgs.). Atualidade em etnobiologia e etnoecologia. Recife: Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia, p.17-25, 2002.
KINDEL, E.A.I. Práticas Pedagógicas em ciências: espaços, tempo e corporabilidade. Erechim: Edelbra, p.112, 2012.
LIMA, K.E.C.; VASCONCELOS, S.D. Acidentes com animais peçonhentos: um estudo etnozoológico com agricultores de Tacaratu, sertão de Pernambuco. Sitientibus Série Ciências Biológicas, v.6, n.2, p.138-144, 2006.
LUCKESI, C.C. Ludicidade e atividades lúdicas uma abordagem a partir da experiência interna. Educação e ludicidade. Ensaios, 2005. Disponível no site WWW.paralapraca.org.br. Acesso em: 15 jul 2019.
MARQUES, J.G.W. O olhar (des) multiplicado. O papel da interdisciplinaridade e do qualitativo na pesquisa etnobiológica e etnoecológica. IN: AMOROZO, M.C.M.; MING, L.C.; SILVA, S.M.P. (Org.). Métodos de coleta e análise de dados em etnobiologia, etnoecologia e disciplinas correlatas. Rio Claro: UNESP/CNPq, p.31-46, 2002.
MEDEIROS, A. B.; MENDONÇA, M. J. da, S. L,; SOUSA, G. L. de.; OLIVEIRA, I. P. de. A Importância da educação ambiental na escola nas séries iniciais. Revista Faculdade Montes Belos, v.4, n.1, p.17, 2011.
MOURA, M.R.; COSTA, H.C.; SÃO-PEDRO, V.A.; FERNANDES, V.D.; FEIO, R.N. O relacionamento entre pessoas e serpentes no Leste de Minas Gerais, Sudeste do Brasil. Biota Neotropica, v.10, n.4, p.133-142, 2010.
MORAES, R. (org.) Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
MORALES, A.G.; SILVA, V.C.; SILVA, F.N Estudo comparativo das atitudes de estudantes de Assis, SP, frente aos animais invertebrados. Resumo da VI Jornada de Educação, Apud: MORALES, A.G. Educação ambiental: somente a paixão levará á preservação. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental Rio Grande: FURG, v.3, p.200, 1997.
MOREIRA, M.A. Linguagem e aprendizagem significativa. Conferência de Encerramento do IV Encontro Internacional sobre Aprendizagem Significativa, Maragogi, AL, Brasil, 2003. Disponível no site WWW.if.ufrgs.br. Acesso em: 15 jul. 2019.
NORONH-OLIVEIRA, M. V. Elaboração de um recurso para a melhoria da prática docente no ensino de ciências: guia ilustrado dos lagartos do Parque Nacional Serra de Itabaiana (PNSI). VI Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade. Universidade Federal de Sergipe, p. 14, 2010. Disponível em: Acesso em Nov. de 2018
OVERAL, W.L. Introduction to Ethnozoology: What it is or could be. In: POSEY, D.A.; OVERAL, W.L. (orgs.). Ethnobiology: implications and applications. MPEG, Belém, Brasil, p.127-129, 1990.
POUGH, F. H.; ANDREWS, R. M.; CADLE, J. E.; CRUMP, M. L.; SAVITZKY, A. H.; WELLS, K. D. Herpetology. Pretice Hall, New Jersey. 2.ed. 612p. 2001.
POSEY, D.A. Etnobiologia: Teoria e prática. In: RIBEIRO, B.G. (ed.). Suma Etnológica Brasileira (D. Ribeiro, ed.). Petrópolis. Editora: Vozes, v. 1, p. 15-25, 1986.
SAKATE, M.; OLIVEIRA, P.C.L. Toad envenoming in dogs: effects and treatment. Journal Venomous Animal sand Toxins, v.1, n.6, p.53-62, 2000.
SANTOS, A. S. E: ALBUQUERQUE, H. N. Concepção dos alunos em escolas públicas e privada á cerca da flora no município de Areia – PB, Revista Brasileira de Informações Científicas, v.2, n.3, p.30-37, 2011.
SANTOS-F., D.; COSTA- N., E. M.; SCHIAVETTI, A. 'Offensive'snakes: cultural beliefs and practices related to snakebites in a Brazilian rural settlement. Journal of ethnobiology and ethnomedicine, v.6, p.1-13, 2010.
SANTOS-F., D., COSTA N., E. M. As interações entre os seres humanos e os animais: a contribuição da etnozoologia. Florionópolis: Biotemas 20: 99-110. 2007.
SANTOS, J.R.; BONOTTO, D.M.B. Educação ambiental e animais não humanos: linguagens e valores atribuídos por professores do ensino fundamental. In: VI Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental. Anais do VI EPEA. Ribeirão Preto: 2011. Disponível em: https://www.escavador.com/sobre/6603536/dalva-maria-bianchini-bonotto. Acesso em Nov. de 2018.
SECCO, M.F.; SANTOS, J.B. (Org.). Prêmio Marcio Ayres para Jovens Naturalistas: Guia do Educador. 5.ed. Belém: MPEG, 2011. 46p. Disponível em: https://issuu.com/museu-goeldi/docs/guia_pjma. Acesso em nov. de 2018.
SOUZA, C.E.P.; SOUZA, J.G. de. (Re) conhecendo os animais peçonhentos: diferentes abordagens para a compreensão da dimensão da compressão histórica, socioambiental e cultural das ciências da natureza. In: V Encontro Nacional de Pesquisa em Educação e Ciências. Anais.... Bauru: ABRAPEC, 2005.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Ciência e Natura
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
To access the DECLARATION AND TRANSFER OF COPYRIGHT AUTHOR’S DECLARATION AND COPYRIGHT LICENSE click here.
Ethical Guidelines for Journal Publication
The Ciência e Natura journal is committed to ensuring ethics in publication and quality of articles.
Conformance to standards of ethical behavior is therefore expected of all parties involved: Authors, Editors, Reviewers, and the Publisher.
In particular,
Authors: Authors should present an objective discussion of the significance of research work as well as sufficient detail and references to permit others to replicate the experiments. Fraudulent or knowingly inaccurate statements constitute unethical behavior and are unacceptable. Review Articles should also be objective, comprehensive, and accurate accounts of the state of the art. The Authors should ensure that their work is entirely original works, and if the work and/or words of others have been used, this has been appropriately acknowledged. Plagiarism in all its forms constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Submitting the same manuscript to more than one journal concurrently constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Authors should not submit articles describing essentially the same research to more than one journal. The corresponding Author should ensure that there is a full consensus of all Co-authors in approving the final version of the paper and its submission for publication.
Editors: Editors should evaluate manuscripts exclusively on the basis of their academic merit. An Editor must not use unpublished information in the editor's own research without the express written consent of the Author. Editors should take reasonable responsive measures when ethical complaints have been presented concerning a submitted manuscript or published paper.
Reviewers: Any manuscripts received for review must be treated as confidential documents. Privileged information or ideas obtained through peer review must be kept confidential and not used for personal advantage. Reviewers should be conducted objectively, and observations should be formulated clearly with supporting arguments, so that Authors can use them for improving the paper. Any selected Reviewer who feels unqualified to review the research reported in a manuscript or knows that its prompt review will be impossible should notify the Editor and excuse himself from the review process. Reviewers should not consider manuscripts in which they have conflicts of interest resulting from competitive, collaborative, or other relationships or connections with any of the authors, companies, or institutions connected to the papers.