Arqueologia da mídia e “escavação” no Twitter: o nascimento da hashtag #Rio2016

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2316882X32828

Palavras-chave:

Arqueologia da mídia, hashtag, Twitter, #Rio2016

Resumo

A arqueologia da mídia é um conceito que visa entender os processos culturais por meio da escavação de registros midiáticos. Esse artigo se propôs a identificar como ocorreu o surgimento da hashtag #Rio2016. Para isso, por meio de um “agir arqueológico”, foram utilizadas ferramentas que buscam registros digitais em sites para determinar quando o termo surgiu no Twitter. A partir dos conceitos de arqueologia da mídia e dos levantamentos realizados foi apresentado o processo de resgate dos registros, assim como uma reflexão acerca os dados recuperados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlos Roberto Gaspar Teixeira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Doutorando em Comunicação Social na Escola de Comunicação, Artes e Design - Famecos. Mestre em Comunicação Social pela Escola de Comunicação, Artes e Design - Famecos.

Roberto Tietzmann, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Doutor em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Mestre em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Professor Adjunto dos programas de pós-graduação em Comunicação Social e Escrita Criativa. Coordenador do grupo de pesquisa ViDiCa - Cultura Audiovisual Digital.

Referências

COSTA-MOURA, Fernanda. Proliferação das #hashtags: lógica da ciência, discurso e movimentos sociais contemporâneos. Ágora (Rio J.), Rio de Janeiro, v. 17, n. spe, p. 141-158, Aug. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982014000300012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 9 Jan. 2017.

CHANG, Hsia-Ching. A New Perspective on Twitter Hashtag Use: Diffusion of Innovation Theory. In: ASIST 2010, October 22–27, 2010, Pittsburgh, PA, USA. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/meet.14504701295/epdf>. Acesso em: 9 jan. 2017.

CHUN, Wendy Hui Kyong. The Enduring Ephemeral, or the Future Is a Memory. In: Huhtamo, E. & Parikka, J. (orgs). Media Archeology: Approaches, Applications, and Implications. Berkeley, California: University of California Press, 2011. P. 184-206.

ERNST, Wolfgang. Media Archaeography: Method and Machine versus History and Narrative of Media. In: Huhtamo, E. & Parikka, J. (orgs). Media Archeology: Approaches, Applications, and Implications. Berkeley, California: University of California Press. 2011. P. 239-255.

FRAGOSO, Sueli; RECUERO, Raquel; AMARAL, Adriana. Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina, 2011.

FISCHER, Gustavo. I don´t wanna be buried in an app sematary – reflexões sobre arqueologia da mídia online entre histórias de aplicativos derrotados. In: 7º Simpósio Nacional da Associação Brasileira de Cibercultura, 2013, Curitiba. Anais eletrônicos. Curitiba: ABCiber, 2013. Disponível em: <http://www.abciber.org.br/simposio2013/anais/pdf/Eixo_8_Imaginario_Tecnologico_e_Subjetividades/26021arq70583358004.pdf>. Acesso em: 2 jan. 2017.

_______________. Desencavando Interfaces: Reflexões Sobre Arqueologia da Mídia e Procedimentos de Resgate de páginas web. In: BENEVENUTO JR, Álvaro; STEFFEN, César. (Org.). Tecnologia, pra quê? Os impactos dos dispositivos tecnológicos no campo da comunicação. 1ed.Porto Alegre: Armazém Digital, 2012, v. 1, p. 37-52.

FISCHER, Gustavo; GREBIN, Bárbara. Interfaces culturais e agir arqueológico: reflexões teórico-metodológicas para dissecar websites e softwares que operam pela Internet. In: I Colóquio Semiótica das Mídias, 2012. Anais do I Colóquio Semiótica das Mídias. vol. 1, nº 1. João Pessoa, PB: UFAL, 2012. Disponível em: < http://ciseco.org.br/anaisdocoloquio/images/csm1/CSM1_GustavoFischerBarbaraGrebin.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2017.

HUHTAMO, Erkki. From Kaleidoscomaniac to Cybernerd: Notes Toward an Archaeology of the Media. Leonardo, vol. 30, 3/1997. Disponível em: <http://www.stanford.edu/class/history34q/readings/MediaArchaeology/HuhtamoArchae ologyOfMedia.html> Acesso em: 4 jan. 2017.

HUHTAMO, Erkki, PARIKKA, Jussi. Media Archeology: Approaches, Applications, and Implications. Berkeley: University of California Press, 2011.

JAVA, A., Song, X., Finin, T. & Tseng, B. (2007). Why we twitter: understanding microblogging usage and communities. In: Proceedings of the 9th WebKDD and 1st SNA-KDD 2007 workshop on Web mining and social network analysis (WebKDD/SNA-KDD 07), ACM, San Jose. Disponível em: < http://ebiquity.umbc.edu/_file_directory_/papers/369.pdf >. Acessado em: 09 jan. 2017

MANOVICH, Lev. The language of new media. Londres: The MIT Press, 2001.

MURTHY, Dhiraj. Twitter: social communication in the Twitter age. Cambridge: Polity Press, 2013.

RECUERO, R. Análises de redes para mídias sociais. Porto Alegre: Sulina, 2015.

TSUR, Oren; RAPPOPORT, Ari. What’s in a Hashtag? Content based Prediction of the Spread of Ideas in Microblogging Communities. In: Proceedings of the Fifth International Conference on Web Search and Web Data Mining, WSDM 2012, Seattle, WA, USA, February 8-12, 2012. Disponível em: <http://people.seas.harvard.edu/~orentsur/papers/wsdm12.pdf>. Acesso em: 09 jan. 2017.

TWITTER (2016a). Central de ajuda: como usar as hashtags. Disponível em: <https://support.twitter.com/articles/255508>. Acesso em: 9 jan. 2017.

TWITTER (2016b). Nossa empresa. Disponível em: <https://about.twitter.com/pt/company>. Acesso em: 9 jan. 2017.

TWITTER (2016c). The #Rio2016 Twitter data recap. Disponível em: <https://blog.twitter.com/official/en_us/a/2016/the-rio2016-twitter-data-recap.html>. Acesso em: 10 jan. 2017.

TWITTER (2017). The hashtag at 10 years young. Disponível em: <https://blog.twitter.com/official/en_us/topics/product/2017/the-hashtag-at-ten-years-young.html>. Acesso em: 25 ago. 2017.

ZIELINSKI, Siegfried. Arqueologia da mídia: em busca do tempo remoto das técnicas do ver e do ouvir. São Paulo: ANNABLUME, 2006.

Downloads

Publicado

2020-10-28

Como Citar

Teixeira, C. R. G., & Tietzmann, R. (2020). Arqueologia da mídia e “escavação” no Twitter: o nascimento da hashtag #Rio2016. Cadernos De Comunicação, 24(2). https://doi.org/10.5902/2316882X32828

Edição

Seção

Artigos