El astroturfing como una estrategia publicitaria engañosa y abusiva en las plataformas de mercado

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.5902/2316882X63615

Mots-clés :

Ley del consumidor, plataforma de mercado, publicidad engañosa, publicidad abusiva, astroturfing

Résumé

En el ámbito del comercio electrónico, antes del proceso de compra de un determinado producto/servicio, se suele informar al consumidor de las características de los bienes y, más aún, de sus evaluaciones por parte de terceros usuarios. En esta perspectiva, debido a esta urgencia por la evaluación/comentario de un bien en el mercado, el astroturfing puede convertirse en una vía para la inserción masiva de comentarios falsos o maliciosos sobre los propios productos del proveedor o los de los proveedores de la competencia. Así, el quid de la cuestión gira en torno a la disyuntiva entre la necesidad de innovación de la publicidad de los proveedores y el engaño de una herramienta como el astroturfing como una estratagema de creación de opinión masiva. Así, para demostrar cuáles son los límites legales para el desarrollo de esta práctica, se analizará la literatura jurídica pertinente y la literatura consumista. Para ello se utilizará el procedimiento metodológico hipotético-deductivo, a través de la investigación aplicada, con un objetivo descriptivo. No existe una disposición unificadora en cuanto a la regulación del astroturf en el sistema jurídico vigente, si se tiene en cuenta que se trata de un mecanismo relativamente nuevo de las plataformas de mercado. Se concluye, por lo tanto, que dicha práctica constituye publicidad engañosa en los términos del párrafo 1 del artículo 37 del Código de Protección del Consumidor, y abusiva en los del artículo 36, caput, del mismo Código, debido a que induce a error al consumidor y viola directamente el principio de identificación de la publicidad.

Téléchargements

Bibliographies de l'auteur-e

Fabricio Germano Alves, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN

Advogado. Especialista em Direito do Consumidor e Relações de Consumo (UNP). Especialista em Direito Eletrônico (Estácio). Especialista em Docência no Ensino Superior (FMU). Mestre em Direito (UFRN). Mestre e Doutor em Sociedad Democrática, Estado y Derecho pela Universidad del País Vasco / Euskal Herriko Unibertsitatea (UPV/EHU) – Espanha. Professor da Graduação e Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Direito do Consumidor (LABRELCON).

Juan Manuel Velázquez Gardeta, Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Unibertsitatea, Comunidad Autónoma del País Vasco

Doctor en Derecho por la Universidad del País Vasco / Euskal Herriko Unibertsitatea (UPV/EHU). Profesor Agregado de Derecho Internacional Privado en la Facultad de Derecho de la UPV/EHU. Director del Máster en Abogacía de la UPV/EHU. Vicedecano de Posgrado de la Facultad de Derecho de la UPV/EHU. 

Pedro Henrique da Mata Rodrigues Sousa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN

Discente do Curso de Graduação em Direito do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Aluno de iniciação científica do projeto intitulado “Proteção jurídica do consumidor no comércio eletrônico (marketplace)”.

Références

ALVES, Fabrício Germano. Direito publicitário: proteção do consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2020.

ALMEIDA, João Batista de. A proteção jurídica do consumidor. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

AMA. AMERICAN MARKETING ASSOCIATION, Página da internet. 2017. Disponible en: https://www.ama.org/the-definition-of-marketing-what-is-marketing/. Acesso en: 10 oct. 2020.

BENJAMIN, Antônio; MARQUES, Claudia; BESSA, Leonardo. Manual de Direito do Consumidor. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.

BITTAR, Carlos Albert. Direitos do consumidor: Código de Defesa do Consumidor. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.

BRASIL. CBAP. Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária – Código e Anexos, 1980. Disponible en: http://www.conar.org.br/codigo/codigo.php. Acesso em: 10 nov. 2020.

BRASIL. Código Consolidado da Câmara de Comércio Internacional sobre Práticas de Publicidade e Comunicação Comercial. 2006. Disponible en: http://www.icap.pt/icapv2/ images/memos/CCI_PT_FINAL.pdf. Acesso en: 30 nov. 2020.

BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Lei nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Disponible en: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm. Acesso en: 10 nov. 2020.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso especial n° 1.195.642/RJ. Relatora: Ministra Nancy Andrighi. Diário de Justiça. Brasília, 21 nov. 2012. Disponible en: https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ATC&sequencial=25733710&num_registro=201000943916&data=20121121&tipo=51&formato=PDF. Acesso en: 26 nov. 2020.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resp. nº 493.181/SP. Rel. Min. Denise Arruda. DJ 15/12/2005. DP 01/02/2006.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resp. n° 519.310/SP. Terceira Turma. Rel. Min. Nancy Andrighi. DJ. 20/04/2004. DP 24/05/2004.

BRASIL. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT. acórdão n.1188548, 07104893320178070020, Relator: MARIA DE LOURDES ABREU, 3ª Turma Cível, DJ 25/07/2019. DP 02/08/2019.

BUSTO LAGO, José Manoel (coord.). Reclamaciones de consumo: derecho de consumo desde la perspectiva del consumidor. 3. ed, Navarra: Aranzadi, 2010.

CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Directiva 2006/114/CE, de 12 de dezembro de 2006. Disponible en: https://europa.eu/european-union/about-eu/institutions-bodies/council-eu_pt. Acesso en: 10 nov. 2020.

CORREIA, Luís Brito. Direito da comunicação social: direito de autor e da publicidade. v. II. Coimbra: Almedina, 2005.

DENSA, Roberta. Direito do Consumidor. 9. ed. São Paulo, Atlas, 2014.

GARCIA, Leonardo de Medeiros. Direito do Consumidor. 14. ed. Salvador: Jus Podivm, 2020.

KATZ, Vanessa. Regulating the Sharing Economy. Berkeley Technology Law Journal. v. 30:385, p. 1068-1126, 2015.

KLEE, Antonia Espíndola Longoni. Comércio eletrônico. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

LARROSA AMANTE, Miguel Ángel, Derecho de consumo: protección legal del consumidor. Madrid: El Derecho, 2011.

LEÓN ARCE, Alicia de; MORENO-LUQUE CASARIEGO, Carmen; AZA CONEJO, Mª Jesus. Derecho de consumo. Barcelona: Fórum, 1995.

LIMEIRA, Tânia Maria Vidigal. Comportamento do consumidor brasileiro. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

LISBOA, Roberto Senise. Responsabilidade civil nas relações de consumo. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

MARTINEZ, Regina Célia; QUEIROZ, Maurício Veloso; MELLO, Cristiane Maria Freitas de. Da necessidade de intervenção estatal para combater o astroturfing nas relações cibernéticas de consumo. Revista Jurídica da Presidência [Recurso Eletrônico]. Brasília, v.21, n.123, fev./maio 2019. Disponible en: https://dspace.almg.gov.br/handle/11037/36863. Acesso en: 12 mar. 2020.

MCKINSEY COMPANY. Brazil Digital Report. 2019. Disponible en: https://www.mckinsey.com/br/our-insights/blog-made-in-brazil/brazil-digital-report. Acesso en: 17 dic. 2020.

MIRAGEM, Bruno. Curso de Direito do Consumidor. 8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019.

MIRANDA SERRANO, Luis María. La contratación a distância de consumo: TRDCU y Directiva 2011/83/UE. In: MIRANDA SERRANO, Luis María; PAGADOR LÓPEZ, Javier (coord.). Derecho (privado) de los consumidores. Madrid: Marcial Pons, 2012.

NETTO, Felipe Braga. Manual de Direito do Consumidor à luz da jurisprudência do STJ. 15. ed. Salvador: Juspodivm, 2020.

OXFORD DICTIONARY OF ENGLISH. Oxford: Oxford University Press, 2013.

PAIVA, Clarissa Teixeira. O que caracteriza uma relação de consumo. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 20, n. 4401, 20 jul. 2015. Disponible en: https://jus.com.br/artigos/34128. Acesso en: 10 mar. 2020.

PEREIRA, Joel Timóteo Ramos. Direito da Internet e comércio electrónico. Lisboa: Quid Júris, 2001.

RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.

REYES LÓPEZ, María José. Manual de derecho privado de consumo. 2. ed. Madrid: La Ley, 2012.

REZENDE, Heitor Pinheiro de; FARIAS, Luiz Alberto Beserra de. Astroturfing e suas aplicações na internet. In: SIMPÓSIO NACIONAL DA ABCiber, 8., 3, 4 e 5 dez. 2014, São Paulo.

RUSSAKOFF, Dale; SWARDSON, Anne. Tax-overhaul battle follows lawmakers home. Washington: The Washington Post, 7 ago, 1985.

SANTOS, Fernando Gherardini. Direito do marketing: uma abordagem jurídica do marketing empresarial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.

SCHERKERKEWITZ, Isso Chaitz. Direito e internet. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.

SHAKESPEARE, William. Julius Caesar. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

SILVA, Daniel Reis. Astroturfing: lógicas e dinâmicas de manifestações de públicos simulados. Belo Horizonte: PPGCOM – UFMG, 2015.

SOUSA, Pedro Henrique da Mata Rodrigues; ALVES, Fabrício Germano. Captação de dados dos consumidores para fins de publicidade comportamental (behavioral advertising). In: BEZERRA, Tiago José de Souza Lima et al (org.). Open data day: dados abertos governamentais e inovação cívica. 1. ed. Natal: Motres, 2020a.

SOUSA, Pedro Henrique da Mata Rodrigues; ALVES, Fabrício Germano. Subliminariedade como prática publicitária abusiva para fins de captação furtiva do consumidor. In: CHAVES et al (org.). Interdisciplinaridade e direitos humanos. 1. ed. Rio de Janeiro: Pembroke Collins, 2020b.

STOCO, Rui. Tratado de responsabilidade civil. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.

STREITFELD, David. The best book reviews money can buy. The New York Times, publicado em 25 ago. 2012. Disponible en: http://www.nytimes. com/2012/08/26/business/ book-reviewers-for-hire-meet- -a-demand-for-online-raves. html?pagewanted=all. Acesso en: 6 mar. 2020.

TARTUCE, Flávio; NEVES, Daniel Amorim. Manual de Direito do Consumidor: direito material e processual. São Paulo: Método, 2018.

TERRA, Carolina Frazon. O que as organizações precisam fazer para serem bem vistas nas mídias sociais sob a ótica da Comunicação Organizacional e das Relações Públicas. V Congresso Científico de Comunicação Organizacional e Relações Públicas Abrapcor. São Paulo. Anais… São Paulo, 2011.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Direitos do consumidor. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.

Téléchargements

Publié-e

2021-10-29

Comment citer

Alves, F. G., Gardeta, J. M. V., & Sousa, P. H. da M. R. (2021). El astroturfing como una estrategia publicitaria engañosa y abusiva en las plataformas de mercado. Cadernos De Comunicação, 25(2). https://doi.org/10.5902/2316882X63615

Numéro

Rubrique

Artigos