Brutalidade e civilização em Primal: leitura mitocrítica

Autori

DOI:

https://doi.org/10.5902/2175497772059

Parole chiave:

Imaginário, Prometeu, Série de animação

Abstract

O artigo desenvolve uma análise mitocrítica sobre a série animada Primal (2019), disponível na plataforma HBO MAX. Parte-se do mito grego de Prometeu para interpretar o comportamento do personagem Spear ao longo da primeira temporada. Discorre-se sobre como Spear, enquanto homem primitivo, interage com a natureza e os personagens que o acompanham em sua jornada, especialmente a dinossaura fêmea Fang, e se identifica nele traços prometeicos. Em um cenário no qual violência, brutalidade, astúcia e sagacidade são onipresentes, um imparável ciclo de caçar para não ser caçado predomina diante da ausência de organizações sociais de maior complexidade, obrigando os protagonistas e o público a reverem seu entendimento sobre a criação de laços e sobre os primeiros sinais de civilização.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografie autore

Florence Dravet, Universidade Católica de Brasília

Professora do Programa Inovação em Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília.

Amanda Gabriele da Silva, Universidade Católica de Brasília

Graduanda em Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica de Brasília.

Riferimenti bibliografici

ANDERSEN, H. C., STURLUSON, S. Nórdicos: Mitos e Sagas. Carapicuíba, SP: Pandorga, 2020.

ARAÚJO, A. F.; ALMEIDA, R. de. Fundamentos metodológicos do imaginário: mitocrítica e mitanálise. Téssera, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 18–42, 2018. DOI: 10.14393/TES-V1n1-2018-2. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/tessera/article/view/42944. Acesso em: 30 ago. 2022.

BARROS, A. T. "Comunicação e Imaginário: uma heurística" In: De CARLI, A. e BARROS, A. T. (Orgs.) Comunicação e imaginário no

Brasil: contribuições do grupo Imaginalis (2008 – 2019). Porto Alegre: Imaginalis, 2019.

BARROS, A. T. Apresentação pública. Defesa de tese de titularidade. UFRGS. 21 de setembro de 2022.

BEAUVOIR, S. O Segundo sexo – fatos e mitos, trad. Sérgio Milliet. 4 ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1980.

BRUNEL, P. Mythocritique. Théorie et Parcours. Paris: PUF, 1992.

DURAND, G. Champs de l’Imaginaire. Textes réunis para Danièle Chauvin. Grenoble: Ellug, 1996.

DURAND, G. Introduction à la Mythodologie. Mythes et Sociétés. Paris: Albin Michel, 2000.

FANTINEL, D. Mitocrítica fílmica: a interpretação do filme em seu horizonte mítico. Esferas, v. 1, n. 24, p. 254-280, 16 ago. 2022.

GIDE, A. (1958). Le Prométhée mal enchaîné. Paris : Gallimard, La Pléiade.

HARARI, Y. N. Sapiens: Uma breve história da humanidade. Porto Alegre: L&PM Editores S. A., 2018.

HOBSBAWM, E. J. A era das revoluções: Europa 1789 -1848. Trad. Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Penchel. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.

JAEGER, W. Paidéia. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

JUNG, K. G. A natureza da psique. Obras Completas. Vol.8/2. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

LÉVI-STRAUSS, C. Anthropologie Structurale. Paris: Plon, 1958.

LOSADA, J. M. O mito e a era digital. Esferas, v. 1, n. 24, p. 19-55, 16 ago. 2022.

PRIMAL (Temporada 1, 10 episódios) [Série]. Direção: Genndy Tartakovsky. Produção: Cartoon Network. Estados Unidos: Cartoon Network/Adult Swim, 2019. (120 min.).

ROBLES, M. Mulheres, mitos e deusas. São Paulo: Goya, 2019.

RIBEIRO, D. O processo civilizatório. São Paulo, Cia. das Letras, 2000.

WAAL, F. de. A era da empatia. São Paulo: Cia das Letras, 2010.

WUNENBURGER, J.-J. O sentido do mito. Esferas, v. 1, n. 24, p. 1-18, 16 ago. 2022.

##submission.downloads##

Pubblicato

2024-11-23

Come citare

Dravet, F., & Silva, A. . G. da. (2024). Brutalidade e civilização em Primal: leitura mitocrítica. Animus. Revista Interamericana De Comunicação Midiática, 23(51), e023007. https://doi.org/10.5902/2175497772059

Fascicolo

Sezione

Artigos Livres