Femicide and media: analysis of in the online media in Campinas Brazil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2175497769900

Palabras clave:

Violencia contra la mujer, Violencia de género, Medios de comunicación de masa

Resumen

La violencia letal contra la mujer ha ganado cada vez más la atención de los medios de comunicación digitales. Mediante un estudio de carácter descriptivo documental se analizó la proporción de casos homicidios publicados en las noticias del total de muertes de mujeres habitantes de la ciudad de Campinas durante el período 2000-2019 y se realizó un análisis de contenido de los casos clasificados como feminicidios. Se utilizaron los datos del Sistema de Información de Mortalidad y se realizaron búsquedas de noticias sobre las muertes en los medios online. Durante los 20 años de estudio se registraron 560 homicidios femeninos, de los cuales 20,2% fueron publicados en las noticias. El uso del término feminicidio, la Ley 13.104/2015, así como la difusión de canales de denuncia y atención a mujeres en situaciones de violencia domestica fueron precarios en las noticias. En el texto se discuten los hallazgos a la luz de la salud colectiva y la comunicación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Mônica Caicedo Roa, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Doutora em Saúde Coletiva na linha de Epidemiologia pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil -São Paulo (2022). Mestrado em Epidemiologia Clínica pela Universidade Nacional da Colômbia - Bogotá (2015). Graduação em enfermagem pela Universidade Nacional da Colômbia - Bogotá (2010). Tem experiência na área de Saúde Coletiva com ênfase em Epidemiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Violência contra a mulher e violência de gênero, prevalência de cardiopatias congênitas, câncer (mieloma múltiplo) e transplantes (rim sólido e progenitores hematopoiéticos)

Thamiris Gomes Smania , Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2011 - 2016). Possui três Iniciações Científicas na área de Entomologia Forense. Fez Intercâmbio Universitário pela Universidad Autónoma de Madrid (2014 - 2015). Estagiou na área de Antropologia Forense pela Universidad Complutense de Madrid (2015). Mestra em Biologia Animal com ênfase em Relações Antrópicas, Meio Ambiente e Parasitologia pela UNICAMP - área de Entomologia Forense. Doutoranda pelo Departamento de Saúde Coletiva, na área de Epidemiologia de Mortes Violentas da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) - UNICAMP (2020). Tem experiência na área de Parasitologia, Entomologia Forense e Epidemiologia. Grande interesse nas áreas de Ciência Forense, Gênero e Violência.

Ricardo Carlos Cordeiro, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (1983), mestrado em Medicina Concentração Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (1991), doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (1995), Pós-Doutorado em Epidemiologia Ocupacional na University of California at Los Angeles (1999-2000) e Livre-Docência em Epidemiologia na Universidade Estadual Paulista (2001). É Professor Titular de Epidemiologia na Universidade Estadual de Campinas desde 2010. Pesquisa na área de análise espacial de dados epidemiológicos e epidemiologia das mortes violentas.

Citas

ADINKRAH, M. Uxoricide in Fiji: The Sociocultural Context of Husband-wife Killings. Violence Against Women, 5, n. 11, p. 1294-1320, 1999/11/01 1999.

ADINKRAH, M. Husbands who kill their wives: an analysis of uxoricides in contemporary Ghana. International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, 52, n. 3, p. 296-310, 2008.

ANTUNES, E. (Ed.). Um problema cotidiano. Jornalismo e violência contra a mulher no Brasil. Belo Horizonte, MG, 2020. cap. 7, p. 137-158.

COSTA, V.; JÁCOME, P. Jornalistas e suas percepções sobre a cobertura da violência de gênero In. SOUZA LEAL, B.; DE CARVALHO, C. A.;

BANDEIRA, L. M. Violência de gênero: a construção de um campo teórico e de investigação. Sociedade e Estado, 29, p. 449-469, 2014.

BANDEIRA, L. M.; VIEIRA, L. A.; CAMPOS, S. G. O enquadramento midiático dos crimes de feminicídio no Brasil: O padrão de reprodução e a invisibilidade de mulheres assassinadas. p. 15, 2017.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: 2011. 1982-7199.

BAUER, M. W. Análise de conteúdo clássica: uma revisão. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático, 3, p. 189-217, 2002.

BOUZERDAN, C.; WHITTEN-WOODRING, J. Killings in Context: an Analysis of the News Framing of Femicide. Human Rights Review, 19, n. 2, p. 211-228, 2018/06/01 2018.

BRASIL; PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Norma Técnica de Padronização das Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres. Secretaria de Políticas para as Mulheres Brasília 2010.

BRASIL, P. D. R.; SECRETARIA-GERAL; SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS. Lei nº 13.104, de 9 de Março de 2015. Brasília, pp.

BRASIL, P. D. R.; SECRETARIA-GERAL; SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS. Lei Nº 13.880, de 8 de outubro de 2019. Brasília, pp.

CAICEDO-ROA, M.; CORDEIRO, R.; MARTINS, A.; FARIA, P. [Femicides in the city of Campinas, Sao Paulo, Brazil]. Cad. Saúde Pública, n. 1678-4464 (Electronic), 2019.

CAMPBELL, J. C.; GLASS, N.; SHARPS, P. W.; LAUGHON, K. et al. Intimate partner homicide: Review and implications of research and policy. Trauma, Violence, & Abuse, 8, n. 3, p. 246-269, 2007.

CARCEDO, A.; SAGOT, M. Femicidio en Costa Rica 1990-1999. In: Femicidio en Costa Rica 1990-1999, 2000. p. 84-84.

CORRÊA, M. Os crimes da paixão. São Paulo: Brasiliense, 1981.

CRUZ, A. A. Feminicídio no jornalismo popular: análise de notícias sobre o assassinato de mulheres no jornal super notícia. 2019.

CRUZ, T. M. F. D. A influência da mídia na percepção da violência: as comunicações e denúncias à Central de Emergência 190. 2009. (Tese Mestrado) - Engenharia e Gestão do Conhecimento, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC.

DE BARROS FILHO, C. Ética na comunicação. Grupo Editorial Summus, 2003. 8532305067.

DE LA ESCALERA, A. M. M. Feminicidio: actas de denuncia y controversia. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2010. 6070214986.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública. 2021. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/anuario-brasileiro-seguranca-publica/.

GOMES, I. S. Feminicídios: um longo debate. Revista Estudos Feministas, 26, 2018.

GUARESCHI, P. A. Comunicação e controle social. In: VOZES (Ed.). Comunicação e controle social. Petrópolis, 2001. p. 71-71.

HERSCOVITZ, H. Análise de conteúdo em jornalismo. In: LAGO, C.; BENETTI, M. Metodologia de pesquisa em jornalismo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA; FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Atlas da Violência. Brasília 2019.

INSTITUTO PATRÍCIA GALVÃO. Dossiê Feminicídio – Qual o papel da imprensa? Instituto Patrícia Galvão, 2019. Disponível em: https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/feminicidio/.

KRUG, E.; DAHLBERG, L.; MERCY, J.; ZWI, A. et al. Informe mundial sobre la violencia y la salud. SALUD, O. P. D. L. Washington, DC 2003.

NÚCLEO DE GÊNERO MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Raio X do feminicídio em São Paulo É possível evitar a morte 2018. Disponível em: http://www.compromissoeatitude.org.br/raio-x-do-feminicidio-em-sao-paulo-promotora-valeria-scarance-reforca-que-e-possivel-evitar-morte/. Acesso em: 02/09/2020.

RANGEL, E. D. A notícia na América Latina: mudanças de forma e conteúdo. Comunicação & Sociedade, n. 5, 1981.

RIVADENEIRA, A. W.; GRUEN, D.; MULLER, M.; MILLEN, D. Getting our head in the clouds: toward evaluation studies of tagclouds. In: Proceedings of the SIGCHI Conference on Human Factors in Computing Systems, 2007, San Jose, California, USA. Association for Computing Machinery, p. 995–998. DOI: 10.1145/1240624.1240775. Disponível em: https://doi.org/10.1145/1240624.1240775.

SANTOS, K. C. D. C.; DE MORAES, Â. T. Os sujeitos discursivos em reportagens de feminicídio no jornal O Popular. Animus. Revista Interamericana de Comunicação Midiática, 19, n. 41, 2020.

SARMIENTO, C. B.; ACOSTA, M. L.; ROTH, F.; ZAMBRANO, M. Latin American model protocol for the investigation of gender-related killings of women (femicide/feminicide). United Nations, 2014.

SEGATO, R. L. la centralidad de la cuestión de género. In: SUEÑOS, T. D. (Ed.). La guerra contra las mujeres. Madrid, 2016. p. 127-152.

SOUZA LEAL, B.; DE CARVALHO, C. A.; ANTUNES, E. Cobertura jornalística da violência de gênero- aproximações a uma realidade complexa. In: SOUZA LEAL, B.; DE CARVALHO, C. A.; ANTUNES, E. (Ed.). Um problema cotidiano: Jornalismo e violência contra a mulher no Brasil. Belo Horizonte, MG, 2020. cap. 2, p. 45-64.

THURLER, A. L. Feminicídios na mídia e desumanização das mulheres. Revista Observatório, 3, n. 6, p. 465-496, 2017.

UNITED NATIONS. The world’s women 2015: trends and statistics. New York (NY): United Nations, Department of Economic and Social Affairs. Statistics Division, 2015.

UNITED NATIONS OFFICE ON DRUGS AND CRIME. 2011 Global Study on Homicide: Trends, Contexts, Data. United Nations Office on Drugs and Crime, 2011.

UNITED NATIONS OFFICE ON DRUGS AND CRIME. Global Study on Homicide: Gender-related Killing of Women and Girls. Viena, 2019. Disponível em: https://www.unodc.org/unodc/en/data-and-analysis/global-study-on-homicide.html. Acesso em: 17 set 2020.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Understanding and addressing violence against women: femicide. World Health Organization. 2012.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global and regional estimates of violence against women: prevalence and health effects of intimate partner violence and non-partner sexual violence. World Health Organization, 2013. 9241564628.

Publicado

2024-12-23

Cómo citar

Roa, M. C., Smania , T. G. ., & Cordeiro, R. C. (2024). Femicide and media: analysis of in the online media in Campinas Brazil. Animus.La Revista Interamericana De Comunicación Mediática, 23(51), e023010. https://doi.org/10.5902/2175497769900