Seriam as velhas ainda mulheres? Reflexões sobre gênero, (não) velhice e biopoder a partir de capas de Veja e Tpm

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2175497731562

Palavras-chave:

Velhice, Gênero, Capa de revista

Resumo

A partir da análise de capas específicas de Veja (edição 2121, de 15 de julho de 2009) e Tpm (edição 125, de outubro de 2012) buscamos compreender como tais dispositivos discursivos e pedagógicos atuam no controle do corpo feminino e, notadamente, em seu processo de (não) envelhecimento. Inscritos numa lógica da biopolítica, os corpos aí estampados restringem as possibilidades de existência que poderiam ser múltiplas. Essas revistas e suas capas configuram-se como manuais de orientação e aconselhamento sobre como tornar-se e, ainda, manter-se mulher. Referenciando-nos em seu texto verbo-visual, e em discussões teóricas que faz tempo apontam para a juventude como “adequada” e para a velhice como um processo de degeneração, perguntamos: as velhas continuam sendo mulheres?

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Biografia do Autor

Felipe Viero Kolinski Machado, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, MG

Atualmente é professor substituto no curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e é bolsista de pós-doutorado do CNPq (Bolsa de Pós-Doutorado Júnior) junto ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).É doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), com bolsa CAPES. Realizou estágio doutoral no exterior, com bolsa CAPES/PDSE, junto ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA/ISCTE-IUL), em Lisboa/Portugal (11 meses). É mestre em Ciências da Comunicação também pela UNISINOS, com bolsa CNPq. Realizou estágio junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (3 meses). É jornalista pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com bolsa FNDE. Integra os grupos de Pesquisa Núcleo de Estudos Tramas Comunicacionais: Narrativa e Experiência (UFMG), Convergência e Jornalismo (ConJor) (UFOP) e o Laboratório de Investigação do Ciberacontecimento (LIC - UNISINOS). Em suas pesquisas interessa-se, principalmente, pela mobilização e pela produção de sentidos sobre geração, gênero e sexualidade nas mídias e no jornalismo. Possui experiência em rádio, televisão e assessoria de imprensa. 

Vanessa Costa Trindade, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Doutoranda em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e mestre também em Comunicação Social pela mesma universidade (2012). É bolsista da Capes e integra o Grupo de pesquisa em historicidades das formas comunicacionais (ex-press) e o Núcleo de Estudos Tramas Comunicacionais: Narrativa e Experiência, ambos da UFMG. Possui graduação em Comunicação Social - habilitação jornalismo - também pela UFMG (2008). Durante o curso, foi bolsista do Projeto Manuelzão, ação de extensão desta Universidade, e bolsista de iniciação científica do CNPq, junto ao Grupo de Pesquisa em Imagem e Sociabilidade - Gris. Trabalhou como Assessora de Comunicação da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica da UFMG (2008-2009) e como Gerente de Projetos na Associação Imagem Comunitária - AIC (2009-2010 e 2011-2015). 

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Publicado

02-06-2019

Como Citar

Machado, F. V. K., & Trindade, V. C. (2019). Seriam as velhas ainda mulheres? Reflexões sobre gênero, (não) velhice e biopoder a partir de capas de Veja e Tpm. Animus. Revista Interamericana De Comunicação Midiática, 18(36). https://doi.org/10.5902/2175497731562

Edição

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