Seriam as velhas ainda mulheres? Reflexões sobre gênero, (não) velhice e biopoder a partir de capas de Veja e Tpm
DOI:
https://doi.org/10.5902/2175497731562Palavras-chave:
Velhice, Gênero, Capa de revistaResumo
A partir da análise de capas específicas de Veja (edição 2121, de 15 de julho de 2009) e Tpm (edição 125, de outubro de 2012) buscamos compreender como tais dispositivos discursivos e pedagógicos atuam no controle do corpo feminino e, notadamente, em seu processo de (não) envelhecimento. Inscritos numa lógica da biopolítica, os corpos aí estampados restringem as possibilidades de existência que poderiam ser múltiplas. Essas revistas e suas capas configuram-se como manuais de orientação e aconselhamento sobre como tornar-se e, ainda, manter-se mulher. Referenciando-nos em seu texto verbo-visual, e em discussões teóricas que faz tempo apontam para a juventude como “adequada” e para a velhice como um processo de degeneração, perguntamos: as velhas continuam sendo mulheres?
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