Política de língua(s) e o Projeto de Lei n. 1676: quais imaginários estão sendo mobilizados?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1516849231803

Palabras clave:

Extranjerismos, Imaginarios, Lenga nacional, Política de lengua(s)

Resumen

Este trabajo tiene como objetivo analizar el Proyecto de Ley n.º 1676, de 1999, propuesto por el congresista Aldo Rebelo, que trata sobre la promoción, la protección, la defensa y el uso de la lengua portuguesa y de otras disposiciones. Primero, es importante destacar que este documento está destinado a una homogeneización de la lengua portuguesa, en busca de una "limpieza" de las palabras extranjeras y una unidad lingüística que, como se sabe, es inalcanzable. Con este análisis, anhelamos observar cómo el discurso de ese Proyecto de Ley, principalmente lo que es presentado en su justificación, moviliza, por medio de una política de lengua(s) explícita, algunos conceptos que envuelven un imaginario de lengua que huye a nuestra realidad y al espacio de enunciación brasileño. Además, es importante la discusión sobre identidad nacional y lengua nacional, esta considerada como patrimonio cultural, pues se movilizan conceptos que envuelven toda una historia del sujeto con la lengua, en la que la cuestión de la identidad brasileña es bastante compleja. La perspectiva teórico-metodológica que da base a este trabajo es el Análisis del Discurso, postulado por Michel Pêcheux, en Francia, y desarrollada por Eni Orlandi y demás investigadores en Brasil. En otra oportunidad, analizamos el Directorio de los Indios, un documento del siglo XVIII considerado como la primera política de lengua(s) explícita de Portugal en relación con la lengua que debería ser hablada y enseñada en su colonia. Por lo tanto, relacionar el Directorio a las políticas de lengua(s) más actuales también es fundamental para la comprensión de nuestra forma-sujeto histórica, en lo que se refiere a la relación entre lengua y sujeto.

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Biografía del autor/a

Caroline Dambrozio Guerra, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Possui graduação no Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação Português e Literaturas da Língua Portuguesa, pela Universidade Federal de Santa Maria. Atualmente, é estudante do Curso de Mestrado em Letras, na área de Estudos Literários, na mesma instituição. 

Larissa Montagner Cervo, Universidade Federal de Santa Maria

Possui graduação em Letras/Português-Literaturas da Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Santa Maria (2004) e mestrado e doutorado em Letras - Estudos Linguísticos - pela mesma instituição. É professora adjunta da Universidade Federal de Santa Maria, tendo atuado como Coordenadora do Curso de Graduação em Letras-Licenciatura da UFSM entre os anos de 2016 e 2018. Atualmente, exerce a função de Coordenadora na Coordenadoria de Apoio ao Desenvolvimento de Ensino (CADE) da UFSM, vinculada à Pró-Reitoria de Graduação.

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Publicado

2018-12-28

Cómo citar

Guerra, C. D., & Cervo, L. M. (2018). Política de língua(s) e o Projeto de Lei n. 1676: quais imaginários estão sendo mobilizados?. Linguagens & Cidadania, 20. https://doi.org/10.5902/1516849231803

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