O trabalho e os trabalhadores da educação de jovens e adultos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1516849229198

Palavras-chave:

EJA, Educação, Jovens e Adultos,

Resumo

Intentamos, através deste artigo, compartilhar o nosso olhar sobre a educação dos jovens e adultos destacando, que nossos construtos não provém apenas um estudo teórico, mas também, prático, proveniente dos projetos de formação continuada de educadores que desenvolvemos. Centraremos nossa análise num ponto, que é, para nós, fundamental: a condição de trabalhador, a qual diz respeito, tanto aos educandos jovens e adultos, quanto aos educadores. Para conduzir este “olhar”, formularemos algumas proposições - tomando como referência o ponto de vista da filosofia existencial - que colaboram no desvelamento das relações e contradições que perpassam a cultura, a educação e a divisão social e técnica do trabalho. Encontramos, nesta direção, na vida e obra de Paulo Freire uma posição radicalmente comprometida com a realização de um projeto educacional libertador. Coerente com esta finalidade, buscamos também, as contribuições do filósofo brasileiro Vieira Pinto.

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Biografia do Autor

Gionara Tauchen, Universidade Federal do Rio Grande

Professora Associada da Universidade Federal do Rio Grande-FURG; Diretora de Pós-Graduação/Pró-Reitoria de Pequisa e Pós-Graduação; docente permanente dos Programas de Pós-Graduação em Educação e em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde; líder do grupo Rede de Estudos e Pesquisas em Educação Superior (www.repes.furg.br) e integrante do GIEPES - Grupo internacional de estudos e pesquisas em Educação Superior (UNICAMP) do GEFFOP ? Grupo de estudos sobre filosofia da educação e formação de professores (UNB). Possui graduação em Pedagogia (UFSM), mestrado em Educação (UFSM) e doutorado em Educação (PUC/RS) e Pós-doutorado em Ensino-aprendizagem na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Moçambique. 

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Publicado

2017-09-24

Como Citar

Tauchen, G. (2017). O trabalho e os trabalhadores da educação de jovens e adultos. Linguagens & Cidadania, 5(1). https://doi.org/10.5902/1516849229198

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