A crise na educação e o ensino de línguas: reflexões acerca do exemplo ilustrativo arendtiano na Crise na Educação e verificação de seus desdobramentos diacrônicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1516849223794

Resumo

El objetivo del presente trabajo consiste en analizar las implicaciones de um párrafo específico del texto A crise na educação, de Hannah Arendt. Esta análisis tiene por objetivo comprobar, en los contextos más amplios del texto arendtiano mencionado y de datos historiográficos acerca de las evoluciones de los métodos y enfoques de enseñanza de lenguas desde entonces, hasta que punto las impresiones arendtianas acerca de aquello a que ella misma se referia como siendo problemas específicos de los Estados Unidos que le eran contemporaneos, pero potencialmente aplicables a outros países en un futuro, corresponden a la situación atual (2012) de la enseñanza de lenguas extranjeras. La presencia o no de esos problemas en la actualidad, correspondientes, para Arendt, a la desconsideración de la necesidad de que el profesor domine los contenidos de la asignatura a enseñar y a la ideia de que solamente es posible aprender haciendo, deberá ser comprobada. Se pretende verificar qué cambios de paradigmas teórico-metodológicos adoptados en el ámbito de la enseñanza de lenguas no solo evitaran la perpetuación de las "previsiones" arendtianas, sino también nos trajeron a la denominada "condición postmétodo”.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

André Luiz Ming García, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo

Doutor em Letras (Língua e Literatura Alemã) pela Universidade de São Paulo (2019)

Referências

ALMEIDA, V. S. Amor mundi e educação; reflexões sobre o pensamento de Hannah Arendt. Dissertação (Mestrado em Educação), 194 p. São Paulo: FE-USP, 2009.

ANTHONY, E. M. Approach, method and technique. English language teaching, 17, 1963. p. 63-67.

ARENDT, H. Da violência. Trad. Mª C. Drummond. Brasília: UnB, 1985. [1969-1970]

ARENDT, H. A crise na educação. In: __________ Entre o passado e o futuro. São Paulo, Perspectiva, 2005, p. 22-53.

AUSTIN, J. L. Cómo hacer cosas con palabras. Santiago: Arcis, 1975.

BENVENUTI, E. Educação e política em Hannah Arendt: um sentido político para a separação. Dissertação (Mestrado em Filosofia da Educação). São Paulo: FE-USP, 2010. 118 p.

BESSE, H. & R. PORQUIER. Grammaire et didactique des langues. Paris: Hatier, 1984.

BORGES, E.F.V. Metodologia, abordagem e pedagogias de ensino de língua(s). Linguagem e Ensino, Pelotas, v. 13, nº 2, 23010. p. 397-414

CÉSAR, M. R. A. & A. DUARTE. Hannah Arendt: pensar a crise da educação no mundo contemporâneo. Educação e Pesquisa, v. 36, n.3, set./dez. 2010. São Paulo: FE-USP, 2010. p. 823-837.

FERREIRA, M. C. S. Hannah Arendt e a separação entre política e educação. Dissertação (Mestrado em Educação). São Paulo: FE-USP, 2007. 142 p.

GALISSON, R. D'hier à aujourd'hui la didactique des langues étrangères. Paris: Clé International, 1990.

GIMENEZ, T. O ensino de língua estrangeira e a formação do público. Boletim / Centro de Letras e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Londrina. Londrina: Uel, n.37, jul./dez., 1999.

GREEN, N. & K. GREEN Kooperatives Lernen im Klassenraum und Kollegium. Das Trainingsbuch. Seelze/Velber: Kallmeyer/Klett, 2007.

JUNG, L. Methodes des Fremdsprachenunterrichts. In: ______. 99 Stichwörter zum Unterricht Deutsch als Fremdsprache. Berlin: Hueber, 2000.

KUMARAVADIVELU, B. Understanding language teaching: from method to postmethod. Mahwah: Lawrence Erlbaum Associates, 2006.

KUMARAVADIVELU, B. TESOL methods: changing tasks; challenging trends. TESOL Quarterly, v. 40, nº1, 2006ª. p. 59-81.

LAJONQUIÈRE, L. Infância e ilusão (psico)pedagógica; escritos de Psicanálise e Educação, 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

LEFFA, V. J. Metodologia do ensino de línguas. In: BOHN, H.I. & P. VANDRESEN (Orgs.) Tópicos de Linguística Aplicada; o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Editora da UFSC, 1998. p. 211-236.

NEUNER, G. & H. HUNFELD. Methoden des fremdsprachlichen Deutschunterrichts. Eine Einführung. Fernstudieneinheit 4. Berlin/München: Langenscheidt, 1993.

PIAGET, J. Psychology of intelligence. Paterson: Littlefield, Adams & Company, 1960.

PIAGET, J. Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.

PICA, T. Tradition and transition in English language teaching methodology. System, vol. 28, nº. 1, March 2000. p. 1-18. POMBO, O. O Insuportável Brilho da Escola. In: Renaut, A. et al., Direitos e Responsabilidades na Sociedade Educativa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. p. 31-59.

PRABHU, N.S. Second language pedagogy. Oxford: Oxford University Press, 1987.

PRABHU, N.S. There is no best method - Why? TESOL Quarterly, v. 24, nº2, 1990. p. 161-176.

RICHARDS, J.C. The secret life of methods. TESOL Quarterly, vol. 18, nº 1, 1984. p. 7-23.

ROGERS, C. On Becoming a Person: A Therapist's View of Psychotherapy. London: Constable, 1961.

RICHARDS, J. C. & T. S. RODGERS. Approaches and methods in language teaching. 2nd. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.

SILVA, G. A. A era pós-método: o professor como um intelectual. Linguagens & Cidadania, nº 12, 12/04. Santa Maria: UFSM, 2008.

VYGOTSKY, L. Pensamento e linguagem. Vila Nova de Gaia: Estratégias Criativas, 2001.

WIDDOWSON, H.G. Teaching language as communication. Oxford: Oxford University Press, 2004.

Downloads

Publicado

2016-09-06

Como Citar

García, A. L. M. (2016). A crise na educação e o ensino de línguas: reflexões acerca do exemplo ilustrativo arendtiano na Crise na Educação e verificação de seus desdobramentos diacrônicos. Linguagens & Cidadania, 14(1). https://doi.org/10.5902/1516849223794