A força do nacionalismo nas leituras críticas da literatura brasileira do século XIX: o caso de José de Alencar e do Visconde de Taunay

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X73860

Palavras-chave:

Nacionalismo, Debate crítico, Romantismo, Realismo, Visconde de Taunay, José de Alencar

Resumo

Com o objetivo de refletir sobre alguns aspectos que envolvem o debate crítico sobre o nacionalismo na literatura brasileira do século XIX, este trabalho abordará os ensaios críticos presentes nas reedições de duas obras do Visconde de Taunay, produzidas por Sérgio Medeiros, Ierecê a Guaná (2000) e Memórias (2005). Nessas obras encontram-se críticas de Antonio Candido, Lúcia Sá, Haroldo de Campos e do próprio Sérgio Medeiros. Em todos os ensaios percebe-se a retomada da discussão do nacionalismo na literatura no período de transição do Romantismo para o Realismo. Nessa perspectiva, os elementos de discussão presentes nas obras de José de Alencar e do Visconde de Taunay foram apresentados a partir das críticas que Taunay fez a Alencar em sua autobiografia Memórias. Num segundo momento, será dado enfoque a outro caso de embate crítico entre escritores do período - Joaquim Nabuco e José de Alencar - com base nos ensaios críticos de Sandra Jatahy Pesavento e Tania Franco Carvalhal.

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Biografia do Autor

Fábio Luis Silva Neves, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Três Lagoas, MS

Mestrando em Letras, Área de Concentração: estudos literários, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas, bolsista da CAPES. Membro do Grupo de Pesquisa CNPq ICARO

João Luis Pereira Ourique, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Prof. Dr. da UFPel (Universidade Federal de Pelotas) e do Programa de Pós-Graduação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Coordenador do Grupo de Pesquisa CNPq ICARO.

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Publicado

2010-01-01

Como Citar

Neves, F. L. S., & Ourique, J. L. P. (2010). A força do nacionalismo nas leituras críticas da literatura brasileira do século XIX: o caso de José de Alencar e do Visconde de Taunay. Literatura E Autoritarismo, (15), 67–78. https://doi.org/10.5902/1679849X73860

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