The anti-authoritarian role of dystopias: reflections on Érico Veríssimo’s novel Incident in Antares

Autores

  • Guilherme Prado Roitberg Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP
  • Fabiana Maria Baptista Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X38302

Palavras-chave:

Literatura, Distopias Literárias, Antiautoritarismo

Resumo

O objetivo do presente trabalho consiste em analisar a partir do romance Incidente em Antares de Érico Veríssimo a relevância das distopias na crítica ao autoritarismo. Após apresentarmos as principais características do pensamento utópico e da distopia enquanto gênero literário, investigamos de que maneira Veríssimo denunciou através de sua sociedade distópica as mais profundas contradições de um país historicamente assolado por golpes de Estado e ditaduras militares. O trabalho almeja demonstrar, por fim, a atualidade da crítica de Veríssimo frente à permanência do pensamento autoritário, das desigualdades sociais e das violações aos direitos humanos no Brasil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Guilherme Prado Roitberg, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP

Doutorando em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mestre em Educação (2018) e graduado em História (2010) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho com especialização em Filosofia (2015). Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas Linguagens, Experiência e Formação da UNESP Rio Claro e do Grupo de Pesquisa Teoria Crítica e Educação da Universidade Federal de São Carlos. Tem como foco as áreas de História e Filosofia da Educação, desenvolvendo pesquisa sobre formação humana (Paideia e Bildung), utopias, eugenia e teoria crítica. Atua como professor no ensino básico e no ensino superior.

Fabiana Maria Baptista, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP

Mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, campus de Rio Claro. Graduada em Inglês pela Universidade Metodista de Piracicaba (2007) com especialização em Sociologia (2015) e em Língua Inglesa/Tradução (2012). É integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas Linguagens, Experiência e Formação da UNESP Rio Claro. Tem como foco as áreas de Sociolinguística e Educação, desenvolvendo pesquisas sobre relações de gênero, violência simbólica e redes sociais.

Referências

ADORNO, T.W. Educação e Emancipação. Tradução Wolfgang Leo Maar. 2ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Editora Paz e Terra S.A. 2000.

ADORNO, T.W. Teoria da Semiformação. In: PUCCI, ZUIN E LASTÓRIA (orgs). Teoria Crítica e inconformismo: novas perspectivas de pesquisa. Campinas-SP: Autores Associados, 2010. pp.7-40.

BAUDELAIRE, C. Sobre Los Caprichos de Goya. In GLEDINNING, N. Goya y sus críticos. Madrid: Ediciones Taurus, 1982. pp-302-311.

BORDINI, M. da G. Criação literária em Erico Verissimo. Porto Alegre: LPM; EDIPUCRS, 1995.

CANDIDO, A. Entrevista com Antônio Cândido. In: PESAVENTO, S. et al. (Org.). Erico Verissimo: o romance da história. São Paulo: Nova Alexandria, 2011.

CAZUMBÁ, R. Ato desordenado: Por que a masturbação é pecado? Portal da Comunidade Canção Nova, 200-?. Disponível em: https://formacao.cancaonova.com/afetividade-e-sexualidade/dependencia-sexual/por-que-a-masturbacao-e-pecado/. Acesso em 04/01/2019.

COELHO NETTO, J.T. O que é utopia. São Paulo: Brasiliense, 1985.

FAUSTO, B. História do Brasil. 13ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.

GUDIOL, J. Goya. España: Ediciones Polígrafa, 2008.

MOREIRA, I.C.C.; MONTEIRO, C.F.S. A violência no cotidiano da prostituição: invisibilidades e ambiguidades. Revista Latino Americana de Enfermagem. set-out.2012. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rlae/v20n5/pt_18.pdf. Acesso em 04/01/2019.

PEREIRA, P. C. Educação sexual familiar e religiosidade nas concepções sobre masturbação de jovens evangélicos. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciencias e Letras (Campus de Araraquara), 2014.

PINTO, M.C. Prefácio de Fahrenheit 451. In BRADBURY, R. Fahrenheit 451: a temperatura na qual o papel do livro pega fogo e queima; trad. Cid Knipel. 7ª reimpressão. São Paulo: Editora Globo, 2009. pp.13-20.

PLATÃO. A República. 2ª Ed., São Paulo: Edipro, 2010a.

RODRIGUES, S.C. No labirinto do fantástico. Babilônia: Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução. [S.l.], n. 1, dec. 2010. pp.95-102. Disponível em: http://revistas.ulusofona.pt/index.php/babilonia/article/view/1776. Acesso em: 10 mar. 2019.

SANTOS, D. O projeto literário de Érico Veríssimo. Revista Estudos de literatura brasileira contemporânea, n. 44, p. 331-363, jul./dez. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/elbc/n44/a17n44.pdf. Acesso em 10/03/2019.

TIMM, A.R. Revista Sinais dos Tempos. Setembro de 1998, p. 29. In: A masturbação é pecado? Portal Biblia. 11 de abril de 2012. Disponível em: http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/sexo/a-masturbacao-e-pecado/. Acesso em 04/01/2019.

VERÍSSIMO, E. Incidente em Antares. Prefácio de Maria da Glória Bordini. 1ª ed. Companhia de Bolso. 13ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Publicado

2019-10-29

Como Citar

Roitberg, G. P., & Baptista, F. M. (2019). The anti-authoritarian role of dystopias: reflections on Érico Veríssimo’s novel Incident in Antares. Literatura E Autoritarismo, (22). https://doi.org/10.5902/1679849X38302