O diário rasurado de Judith Malina e as narrativas impossíveis da ditadura militar
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X21506Resumo
Judith Malina, fundadora do grupo teatral The Living Theater, foi uma das poucas vozes capazes de romper com a narrativa uníssona do regime militar no Brasil ao publicar seu diário de prisão semanalmente no jornal Estado de Minas. O presente artigo busca avaliar como o texto propõe narrativas contra hegemônicas para o período, observando a edição feita pela UFMG em 2008, a qual apresenta uma série de paratextos escritos contemporaneamente, responsáveis por debater as condições de produção do diário e a postura sociopolítica de Malina. Para tanto, serão focalizadas as escolhas da atriz por romancear o período passado na prisão, omitindo as cenas de violência ali presenciadas, mas garantindo, assim, a publicação de textos de uma ativista contrária a regimes totalitários.Downloads
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