Invisibilidade e silêncio em Vidas provisórias, de Edney Silvestre

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DOI :

https://doi.org/10.5902/1679849X63390

Mots-clés :

Estrangeiro, Invisibilidade, Silêncio, Migração, Exílio

Résumé

Este artigo tem por objetivo analisar o romance Vidas provisórias (2013), de Edney Silvestre, tendo por foco a invisibilidade dos dois protagonistas, os brasileiros Paulo e Barbara, estrangeiros na Suécia e nos Estados Unidos, respectivamente. Tanto Paulo, exilado político nos anos de 1970, quanto Barbara, jovem imigrante em busca de melhores condições de vida na década de 1990, são invisibilizados pela perda de suas identidades e pelo silenciamento a que são submetidos em razão das dificuldades que apresentam para se comunicar nos idiomas estrangeiros. Busca-se, à luz de reflexões principalmente de Santiago (2004) e de Kristeva (1994), descrever e interpretar os modos de invisibilidade e silenciamento dos estrangeiros no referido romance.  

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Biographie de l'auteur

Laura Taddei Brandini, Universidade Estadual de Londrina

Laura Taddei Brandini é professora de Literatura Francesa na Universidade Estadual de Londrina, Brasil. Sua formação acadêmica (mestrado, doutorado e pós-doutorado) se deu nas universidades de São Paulo, de Genebra e de Paris IV – Sorbonne. 

Références

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Publiée

2021-07-17

Comment citer

Taddei Brandini, L. (2021). Invisibilidade e silêncio em Vidas provisórias, de Edney Silvestre. Literatura E Autoritarismo, (25). https://doi.org/10.5902/1679849X63390