La materialización de la vulnerabilidad humana a través de imágenes
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X74001Palabras clave:
Fotografía, Fotoperiodismo, Denuncia social, Holocausto Brasileño, Movimiento anti-asiloResumen
El presente artículo tiene como objetivo analizar cómo la producción y la difusión de imágenes que exponen la violencia y la degradación humana pueden utilizarse como denuncia social y contribuir a transformar la realidad de personas socialmente excluidas. La investigación se apoya en el libro-reportaje El Holocausto Brasileño, publicado en 2015, por la periodista Daniela Arbex, que presenta un reportaje investigativo sobre el hospital psiquiátrico de la ciudad de Barbacena, estado de Minas Gerais, conocido como El Colônia, que, después de casi ochenta años utilizando de tratamientos inhumanos, pasa por una reforma en psiquiatría debido a un movimiento anti-asilo impulsado por medio de la exposición de imágenes en los medios de comunicación. El rescate de la historia del hospital psiquiátrico está en diálogo a teorías sobre el concepto y la práctica ética de la fotografía, tales como: Cartier-Bresson (1981), y el momento decisivo; Sontag (2003), y la fotografía como denuncia; Kossoy (2001), y la eternización del tiempo a través de la fotografía.
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