Da literatura à história em Ideólogo, de Fábio Luz

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X73903

Palabras clave:

Literatura e História, Narrativa Brasileira, Anarquismo, Fábio Luz

Resumen

O presente artigo tem por objetivo fazer algumas considerações críticas sobre o livro Ideólogo, de Fábio Luz, baseado em textos sobre as “possíveis fronteiras” estabelecidas entre a Literatura e a História, bem como em estudos sobre conceitos oriundos do Anarquismo. A ciência contemporânea vive um momento de interação entre disciplinas, fato que possibilita uma nova interpretação do passado e ao mesmo tempo uma nova visão da sociedade presente.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Aparecida Munhoz de Omena, Faculdade de Educação, Ciências e Artes Dom Bosco, Monte Aprazível, SP

Professora titular, na Faculdade de Educação, Ciências e Artes Dom Bosco de Monte Aprazível.

Luciane Munhoz de Omena, Universidade Federal de Goiás, Goiás, GO

Professora efetiva em História Antiga pela Universidade Federal de Goiás.

Citas

ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. Tradução Antônio Pinto de Carvalho. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1959.

BAKUNIN, M. A. Textos anarquistas. Seleção e notas Daniel Guérin. Tradução Zilá Bernd. Porto Alegre: L & PM, 1999.

BAKUNIN, M. A. Deus e o Estado. Tradução Maurício Tragtenberg. São Paulo: Cortez, 1988.

BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política. México: Siglo Veintiuno, 1988.

CANDIDO, A. A Literatura e a formação do Homem. Ciência e Cultura. São Paulo: EDUSP. Reunião Anual da SBPC. 24 (9), jul., p. 803-09, 1972.

COELHO, Teixeira. Dicionário crítico de política cultural. Cultura e imaginário. São Paulo: FAPESP/ Iluminuras, 1997.

COSTA, C. T. O que é o anarquismo. São Paulo: Brasiliense, 1980.

CHARTIER, R. Pour comprendre l’histoire. Le Monde, Jeudi 18 mars, 1993.

CHARTIER, R. A história cultural entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 1990.

CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, A. Dicionário de símbolos. 9. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.

DELGADO, Andréa. Diálogos (im)possíveis ou trama dos discursos. In: RAGO, M; GIMENES, R. A. de O. (orgs). Narrar o passado, repensar a História. Campinas: Unicamp, p. 175-91, 2000.

FIGUEIREDO, F. História literária de Portugal. 3. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1966.

FREITAS, M. T. Romance e história. Uniletras. Ponta Grossa: Universidade de Ponta Grossa nº 11, p. 109-118, dez. 1989.

GUARINELLO, N. L.. Uma morfologia da História: as formas da História Antiga. Politéia, Vitória da Conquista: Universidade Federal de Vitória da Conquista, v. 3, nº 1, p. 41-62, 2003.

HALL, M. M. & PINHEIRO, P. S. Alargando a História da classe operária: organização, lutas e controle. Libertários & Militantes. Arte, Memória e Cultura Anarquista. Remate de males. Campinas: UNICAMP, nº 5, p. 96-120, 1985.

HUTCHEON, L. Metaficção historiográfica: “O passatempo do tempo passado”. In: Poéticas do Pós-Modernismo. Rio de Janeiro: Imago, 1991. Pp. 141-163.

HUTCHEON, L. Re-presenting the past. In: The politics of post modernism. London, New York: Routledge, 1993. Pp. 62-92.

JENNEY, L. A estratégia da forma. In: Poética. Tradução Clara Crabbé Rocha. Coimbra: Livraria Almedina, s/d, p. 5-49.

LEMAIRE, R. Discursos: Históricos e narrativa literária: Cruzamentos e encontros intrigantes. In: LEENHARDT, J.; PESAVENTO, S. J. (Org.). Discurso histórico e narrativa literária. Campinas: UNICAMP, 1998, p. 251-71.

LEMAIRE, R. Fronteiras da ficção: diálogos da História com a Literatura. Estudos Históricos. Franca, v. 06, nº 01, p. 55-66, 1999.

LUZ, F. Ideólogo. Rio de Janeiro: Typographia Altina, 1903.

OITICICA, J. R. L. A doutrina anarquista ao alcance de todos. 2. ed. São Paulo: Econômica, 1983.

OITICICA, J. R. L. Ação direta. Meio século de pregação libertária. Seleção, introdução e notas Roberto das Neves. Rio de Janeiro: Germinal, 1970.

OITICICA, J. R. L. Curso de Literatura. Coligido e revisto por Roberto das Neves. Rio de Janeiro: Germinal, 1960.

PESAVENTO, S. J.; LEENHARDT, J. (orgs). Apresentação. In: Discurso histórico e narrativa literária. Campinas: Unicamp, 1998. Pp. 9-15.

MALATESTA, E. A anarquia. Tradução Plínio Augusto Coêlho. São Paulo: Imaginário, 2001.

PRADO, A. A. Elucubrações dramáticas do professor Oiticica. Estudos Avançados USP. São Paulo: EDUSP, 40, v. 14. p. 267-97, 2000.

PRADO, A. A. Libertários no Brasil: memórias, lutas, cultura. São Paulo: Brasiliense, 1987.

PRADO, A. A.; HARDMAN, F. F. Contos anarquistas: antologia da prosa libertária no Brasil (1901 – 1935). São Paulo: Brasiliense, 1985.

REZENDE, A. P. História do movimento operário no Brasil. 3. ed. São Paulo: Ática, 1994.

RODRIGUES, E. Trajetória do Anarquismo no Brasil. Libertários & Militantes. Arte, Memória e Cultura Anarquista. Campinas: UNICAMP, n. 5, p. 23-33, 1985.

SCHIAVO, J. Dicionário de personagens bíblicos: Antigo e Novo Testamento. Rio de Janeiro: Tecnoprint S. A., s/d.

WHITE, H. As ficções da representação factual. In: Trópicos do discurso. São Paulo: EDUSP, 1994, p. 137-51.

WEINHARDT, M. Considerações sobre o romance histórico. Revista de Letras. Curitiba: UFPR, n. 43, p. 49-59, 1994.

Publicado

2009-07-01

Cómo citar

Omena, M. A. M. de, & Omena, L. M. de. (2009). Da literatura à história em Ideólogo, de Fábio Luz. Literatura E Autoritarismo, (14), 77–91. https://doi.org/10.5902/1679849X73903