Inocencia y experiencia en la canción “O meu guri”, de Chico Buarque

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X67993

Palabras clave:

Chico Buarque, Meu Guri, Ironía, Infancia, Femenino, Opresión

Resumen

Este artículo presenta un análisis de la canción “Meu Guri”, de Chico Buarque de Holanda, centrándose en la tensión entre la inocencia infantil y la experiencia, o pérdida de la infancia, en la vorágine de las desigualdades sociales y la violencia urbana. También apunta a la invisibilidad de las mujeres pobres, su condición vulnerable frente a la opresión social. A partir de un marco teórico sustentado por Adélia Meneses, bell hooks, Walter Benjamin, Grada Kilomba, Djamila Ribeiro, entre otros, el análisis intenta aprehender el impacto de la ironía de Chico, sus recursos poéticos, su juego de lenguaje, mientras desafía el patético sufrimiento de el personaje de la canción. Han pasado cuarenta años y la canción no ha perdido actualidad, todo lo contrario. Lamentablemente, vivimos en un país donde las desigualdades sociales, la intolerancia y la falta de respeto hacia las mujeres y los niños no han hecho más que aumentar. Es válida la denuncia del poeta, el llamado a mirar: “¡Mira ahí! ¡Mira ahí!"

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Biografía del autor/a

Gladir da Silva Cabral, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Doutor e Mestre em Letras - Inglês pela UFSC. Professor do curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unesc.

Cláudia Gisele Gomes de Toledo, Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC)

Mestre em Letras pela USP. Professora no curso de Pedagogia da FAPACI/UNIPAC e no ensino médio leciona a disciplina de Literatura no Sistema de Ensino Objetivo.

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Publicado

2023-04-01

Cómo citar

Cabral, G. da S., & Toledo, C. G. G. de. (2023). Inocencia y experiencia en la canción “O meu guri”, de Chico Buarque. Literatura E Autoritarismo, (40), 19–30. https://doi.org/10.5902/1679849X67993