A morte, um dispositivo de poder e controle dos corpos gays
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X33032Palabras clave:
Morte, Poder, Violência, Literatura gayResumen
O presente artigo pretendeu analisar o fenômeno da morte nas narrativas gays enquanto dispositivo de poder e controle dos corpos dos homoafetivos. Para isso, como corpus literário tomou-se os romances – Stella Manhattan (1991), de Silviano Santiago; O terceiro travesseiro (2007), de Nelson Luiz de Carvalho e Confissões ao Mar (2010), de Kadu Lago. Como corpus teórico, buscou-se fundamentar a argumentação em Foucault (2014 e 2017), Agamben (2005, 2010), Louro (2013), Hall (2014), Bhabha (2013), Mott (2003) e outros teóricos. O confronto entre a teoria e os textos literários selecionados leva à sustentação da tese de que a morte nas narrativas gays reproduz a voz da sociedade patriarcal que cerceia qualquer identidade ou comportamento contrário às normas por ela legitimadas. Portanto, a morte não é um fenômeno isolado, é resultado da não obediência à heteronormatividade e punição aos corpos gays que não anularam a sua identidade sexual.
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