The best and worst of us in epidemic time: dialogues between History and Literature

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X72045

Keywords:

Epidemics, Human behavior, History and Literature

Abstract

The purpose of this article is to analyze the narratives on epidemics written by historians, chroniclers and novelists, trying to understand how they describe human behavior in these situations. Classic authors of historiography (Tucídides, Boccaccio, Delumeau, among others) and of world literature (Daniel Defoe, Albert Camus, José Saramago, etc.) emphasize a dichotomous ethical behavior, between good and evil. The hypothesis is that this emphasis on extreme behaviors is a rhetorical element, resulting from the wish that the epidemic narratives are ethically exemplary. This reinforces Hayden White's idea that the boundaries between history and literature are not insurmountable.

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Author Biography

Eliézer Cardoso de Oliveira, Goiás State University

Doutorado em Sociologia pela Universidade de Brasília, pós-doutorado no Programa de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

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Published

2024-04-08

How to Cite

Oliveira, E. C. de. (2024). The best and worst of us in epidemic time: dialogues between History and Literature. Literatura E Autoritarismo, (42), e72045. https://doi.org/10.5902/1679849X72045