The trauma of fiction or the fiction of trauma: a reading of ‘K. Relato de uma busca’, by Bernardo Kucinski
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X25567Keywords:
Fiction, Testimony, Violence, DictatorshipAbstract
The act of writing about a trauma is also about trying to put in words the most absolute violence, capable of dehumanizing and reducing human dignity. Throughout History, countless governments have reached a state of exception and have treated their own citizens as enemies. The Brazilian dictatorship was one of them. In K. Relato de uma busca, by Bernardo Kucinski, the fragmented structure of the novel draws attention because it deals with a particular period of the recent History of the country. The novel has in Ana Rosa’s disappearance, Bernardo Kucinski’s very own sister, the beginning of a complicated plot of ficcional possibilities for something that was never solved. Consequence of a endless
mourning, K. relato de uma busca also reflects about the nature of the text, even though it cannot be described as a testimony, it is the report of a survivor.
Downloads
References
AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha. Trad. Selvino J. Assman. São Paulo: Boitempo Editorial, 2008. Habeas Corpus. Que se apresente o corpo. A busca dos desaparecidos no Brasil. Brasília: Secretaria dos direitos humanos, 2010.
Kucinski, Bernardo. K. Relato de uma busca. São Paulo: Cosac Naify, 2014, 2a edição.
MARCO, Valéria de. “A literatura de testemunho e a violência de estado”. São Paulo: Lua Nova Nº 62, 2004. p.45-68
SAFATLE, Vladimir & TELLES, Edson (orgs). O que resta da ditadura. São Paulo: Boitempo Editorial, 2010.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. O local da diferença. Ensaios sobre memória, arte, literatura e tradução. São Paulo: editora 34, 2005.
Downloads
Published
Versions
- 2022-03-16 (2)
- 2017-01-11 (1)
How to Cite
Issue
Section
License
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela Literatura e Autoritarismo, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à Literatura e Autoritarismo implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).