Ditadura e violência em Zero, de Ignácio Loyola Brandão: a literatura como resistência ao silenciamento
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X18511Abstract
Zero, romance de Ignácio Loyola Brandão, é a representação ficcional de um território subdesenvolvido que passa por um período ditatorial. O personagem principal José, como os demais integrantes do enredo, vive num contexto de insegurança eminente, onde os direitos humanos estão em suspenso. Sem a utilização de uma organização linear, o romance se desenvolve numa estrutura narrativa que remete à própria alienação e ao caos do período. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa é observar como o romance representa esteticamente períodos violentos e coercitivos, numa análise que considera a elaboração de Zero como uma postura ética do autor frente ao silenciamento imposto às diferentes formas de expressão.Downloads
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