Haunted homes and desert landscapes: the sites of memory in latin american postdictatorship fiction
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X74665Schlagworte:
Ditaduras militares, Repressão, Memória, Literatura, Artes plásticasAbstract
Como se representam na arte e na literatura contemporânea a terrível memória das ditaduras militares? Como tratam a literatura e a arte a confluência entre a memória particular e a memória pública do autoritarismo, entre o trauma individual e o nacional? E finalmente, como reconciliam, ou reconhecem, a narrativa e as artes plásticas as diferentes versões do passado? Este ensaio primeiro examinará brevemente as representações da brutalidade dos regimes autoritários latino americanos nas artes plásticas. Vai-se abordar como artistas tais como Iván Navarro (Chile), Fernando Traverso (Argentina), Cildo Meirelles (Brasil) e Luis Camnitzer (Uruguai) trabalham com objetos do dia a dia para abordar questões ligadas à opressão e à memória. Esta análise será seguida pela leitura de dois romances recentes, um brasileiro, Prova contrária (2005), de Fernando Bonassi e outro chileno El desierto (2003), de Carlos Franz, que recuperam os fios que ligam a história (ou seja, a lembrança pública) com a memória (ou seja, a lembrança pessoal); o passado ao presente.
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