Machado de Assis e o cotidiano da violência: Revisitando duas cenas de Brás Cubas e Aires

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X74215

Schlagworte:

Brás Cubas, Aires, Machado de Assis, Cotidiano da violência

Abstract

Brás Cubas e Aires testemunham atos violentos cometidos pela autoridade, constituída esta de modo legal – a polícia, por exemplo, que prende o gatuno atuando no Largo da Carioca – ou legítimo. Este último é o caso dos proprietários, pois tanto Prudêncio, senhor de um escravo que considera vadio e alcoólatra, quanto o carroceiro, dono de um burro empacado, julgam válidas suas ações e não são contestados pela multidão que assiste a eles. A aproximação dos episódios denuncia, desde logo, a reificação do servo por seu amo, segundo a lógica do escravismo e de todas as formas de opressão.

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Autor/innen-Biografie

Regina Zilberman, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Doutorado em Romanistica - Universidade de Heidelberg (Ruprecht-Karls) e pós-doutorado no University College (Inglaterra) e Brown University (EUA)

Literaturhinweise

ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Mérito, 1959.

ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó. São Paulo: Mérito, 1959.

LEVI, Primo. É isto um homem? São Paulo: Rocco, 1997.

Veröffentlicht

2004-01-01

Zitationsvorschlag

Zilberman, R. (2004). Machado de Assis e o cotidiano da violência: Revisitando duas cenas de Brás Cubas e Aires. Literatura E Autoritarismo, (2). https://doi.org/10.5902/1679849X74215