Rollenspiel-Meister: Vom Spiegelbild des Erzählers zum Erzählprisma
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X70235Schlagworte:
Erzähler, Erzählung, Literatur , Rollenspiel RPGAbstract
Dieser Artikel schlägt eine Diskussion über die Kategorie des Role Playing Game (RPG)-Meisters im Vergleich zum Erzähler aus der Perspektive von Walter Benjamin vor. Da es sich um unterschiedliche Kategorien handelt, ist es wichtig, auf die Unterschiede zwischen Meister und Erzähler hinzuweisen, obwohl für diese Reflexion der Spielleiter als Abbild des literarischen Erzählers angesehen werden kann. Auf diese Weise ist, wie bei jedem Spiegel, der Reflex nicht identisch mit dem realen Objekt. Während der Benjaminsche Erzähler auf Weisheit basiert, verfügt der Meister nicht über die erwähnte Weisheit, sondern erweitert seine Darbietung über die Führung der Spieler/Charaktere innerhalb der Geschichte hinaus und eröffnet ihnen Raum, um an der Konstruktion der Erzählung mitzuarbeiten. Der RPG-Meister ist ein doppelter Gastgeber: als derjenige, der seine Spieler zur Entfaltung des Spiels willkommen heißt, und als Zuhörer, wenn er die anderen Erzählungen, Sprichwörter und Erfahrungen erhält, um seine Gruppe zu teilen und zu unterstützen, damit das Spiel stattfinden kann. Erzählungen wiederum sind mit Farben zu vergleichen, da die verschiedenen Abenteuer wie in einem Prisma ineinander übergehen, zu einem werden können oder sogar facettenreich in verschiedenen Schattierungen von Geschichten. In dieser Perspektive rettet der RPG-Meister, wie der Erzähler, in einigen Aspekten die Gewohnheit, Geschichten zu erzählen. Diese Diskussionen zielen darauf ab, einen Vorschlag für einen RPG-basierten Literaturunterricht zu unterstützen, in dem sich der literarische Text dem Begriff des Spiels auf der Grundlage von Wolfgang Isers Überlegungen und Elementen der Theorie der Rezeptionsästhetik nähert.
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