Kannibalismus und Literatur
Nekropolitik und Gewalt als Gesellschaftskritik in Jantar Secreto
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X68897Schlagworte:
Literatur, Kannibalismus, Gesellschaftskritik, Gewalt, NekropolitikAbstract
Dieser Artikel umfasst das Studium des Buches Jantar Secreto (2016) von Raphael Montes, dessen zentrales Thema Kannibalismus ist. Wir haben versucht, eine Beziehung zwischen dem Buch von Montes und dem von Achille Mbembe entwickelten Konzept der Nekropolitik herzustellen, im Sinne der Hervorhebung einer sozialen Metapher der Hygiene, die mit der Idee von Nekropolitik und Gewalt verbunden ist. Auch die notwendige Unterscheidung zwischen den Begriffen Kannibalismus und Anthropophagie wurde entwickelt. So war es möglich, Montes' Werk als Vertreter der postmodernen Realität zu kontextualisieren, die in ihren dunkelsten Aspekten durch hyperbolische Erzählmittel dargestellt wird.
Downloads
Literaturhinweise
AGNOLIN, Adone. Antropofagia ritual e identidade cultural entre os Tupinambá. Revista de Antropologia, SÃO PAULO, USP, 2002, V. 45 nº 1.
BUTLER, Judith. Vida Precária. Trad. Angelo Marcelo Vasco. Contemporânea. N. 1, p 13-33. Jan.-Jun. 2011.
CORTELLA, Mario Sergio; FILHO, Clóvis de Barros. Ética e vergonha na cara. Campinas: Papirus, 2014.
ENTREVISTA com o vampiro. Direção de Neil Jordan. Los Angeles: Warner Bros, 1994.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização, introdução e revisão técnica de Roberto Machado. São Paulo: Editora Graal, 1978.
HAN, Byung-Chul. Topologia da Violência. Petrópolis: Vozes, 2017.
LIMA, Luiz Costa. Antropofagia e controle do imaginário. Revista Brasileira de Literatura Comparada, n. 1, p.62-75, jan., 1990.
MBEMBE, Achille. Mail & Guardian, 22 de dezembro de 2016. Disponível em: https://mg.co.za/article/2016-12-22-00-the-age-of-humanism-is-ending/> Acesso em: 04 de março de 2020.
MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. São Paulo: N-1, 2018.
MBEMBE, Achille. Poder brutal, resistência visceral. São Paulo: N-1, 2019.
MÉTRAUX, A. A religião dos tupinambás e suas relações com as demais tribos tupi-guaranis. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1950.
MONTES, Raphael. Jantar secreto. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
ROLNIK, Sueli. Esquizoanálise e antropofagia. In Gilles Deleuze. Une vie philosophique. Alliez, Éric org. Paris: Les empêcheurs de penser en rond, Synthélabo, 1998, pp. 463- 476; e in Gilles Deleuze. Uma vida filosófica. São Paulo: Editora 34, 2000, pp. 451-462.
SANTOS, Darlan Roberto. O grotesco na era virtual: navegando na web com o barqueiro da morte. Extraprensa/USP, São Paulo, Ano IX, n.16, p.69-74, jan. 2015.
SOUZA, Jessé. A elite do atraso. São Paulo: Leya, 2017.
SOUZA, Jessé. A ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009.
SOUZA, Jessé. Subcidadania brasileira: para entender o país além do jeitinho brasileiro. Rio de Janeiro: Leya, 2018.
VELOSO, Caetano. Haiti. Polygram: 1993. 5’58”.
VENTURA, Zuenir. Cidade partida. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela Literatura e Autoritarismo, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à Literatura e Autoritarismo implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).