O pós-humano, cyborgs e a (re)evolução do corpo em Mega Man Maverick Hunter X

Autor/innen

  • Simão Cireneu Milani Addôr Nunes da Silva Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões - URI
  • Rosângela Fachel de Medeiros Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões - URI

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X27972

Abstract

Este trabalho propõe a análise da conformação híbrida do robô X (humano e máquina), personagem principal do game Mega Man Maverick Hunter X, lançado em 2005, que é um remake do jogo Megaman X, produzido pela Capcom para a plataforma Super Nintendo em 1993. No universo narrativo do game, X é único robô a possuir a capacidade de ter sentimentos, sendo seu projeto o ponto de partida para a criação dos reploids (cyborgs com a capacidade de livre arbítrio), que, como ele,demonstram empatia por todos os seres, sejam humanos ou robóticos. Apesar de X ter o que é considerada a maior “fraqueza” dos humanos: sentimentos, ele é o personagem mais poderoso da série, justamente pela percepção de que esse potencial o torna ilimitado como os humanos; pois enquanto os humanos são capazes de evoluir física e intelectualmente, os robôs estarão permanentemente atrelados à função para a qual foram criados. Para analisar a constituição de X como uma possibilidade de discussão da perspectiva do pós-humano, utilizamos teorias desenvolvidas por Paula Sibilia (2002) em O homem pós-orgânico, e Lucia Santaella, em Culturas e artes do pós-humano (2003).

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Autor/innen-Biografien

Simão Cireneu Milani Addôr Nunes da Silva, Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões - URI

Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões - URI – Campus Frederico Westphalen

Rosângela Fachel de Medeiros, Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões - URI

Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões - URI – Campus Frederico Westphalen

Literaturhinweise

FUKUYAMA, Francis. O fim da humanidade. In: VIRILIO, Paul. Estratégia da decepção, Los Angeles: Estação Liberdade, 2000.

SANTAELLA, Lúcia. Culturas e Artes do Pós-humano: Da Cultura das Mídias à Cibercultura. 1a edição. São Paulo: Paulus Editora, 2013.

SIBILIA, Paula. O Homem Pós-orgânico: corpo, subjetividade e tecnologias digitais. Rio de Janeiro: Editora RelumeDumará, 2002.

______. A técnica contra o acaso: os corpos inter-hiperativos da contemporaneidade. Revista FAMECOS. Porto Alegre, v. 18, n. 3, p. 638-656, set/dez, 2011. Sd. Disponível em <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/download/10373/7273> . Acesso em 05 mar 2017.

______. Rumo à imortalidade e à virtualidade: A construção científico-tecnológica do homem pós-orgânico. Anais do XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação. INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Campo Grande: MS, set 2001. Sd. Disponível em <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2001/papers/NP8SIBILIA.PDF>. Acesso em 05 mar 2017.

Veröffentlicht

2017-07-13

Zitationsvorschlag

Silva, S. C. M. A. N. da, & Medeiros, R. F. de. (2017). O pós-humano, cyborgs e a (re)evolução do corpo em Mega Man Maverick Hunter X. Literatura E Autoritarismo, (20). https://doi.org/10.5902/1679849X27972