Entre o lembrar e o esquecer: a construção da memória e a validade do testemunho

Autor/innen

  • Fabrício Paiva Araújo

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X21504

Abstract

A colaboração proposta analisa a representação do “muçulmano” como fator de testemunho da violência no Lager (Campo) em Auschwitz. Em confronto com a construção de uma memória contra o esquecimento, a resistência da vítima como testemunho carrega o paradoxo do indizível. Investiga-se o valor do testemunho na falta do discurso da linguagem, o qual se manifesta no permear entre o dizível e o indizível. Observa-se que, apesar da restrição da mente humana em rememorar os traumas vividos durante a Segunda Guerra Mundial, o resgate do passado é de vital importância para que a memória revele a história, a identidade e conserve o testemunho.

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Autor/innen-Biografie

Fabrício Paiva Araújo

Doutorando em Estudos de Linguagem pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Mestre em Estudos Literários, área de concentração Literaturas de Expressão Inglesa, pela Universidade Federal de Minas Gerais, com a Dissertação Traumas, memories and hope: remains of the Vietnam War. Membro do Núcleo de Estudos de Guerra e Literatura (NEGUE - UFMG).

Veröffentlicht

2016-03-20

Zitationsvorschlag

Araújo, F. P. (2016). Entre o lembrar e o esquecer: a construção da memória e a validade do testemunho. Literatura E Autoritarismo, (16). https://doi.org/10.5902/1679849X21504