Soledad no Recife

Capítulo 10

Autores

Palavras-chave:

Ditadura, Repressão, Literatura, Memória

Resumo

O livro Soledad no Recife, publicado pela Editora Boitempo em julho de
2009, percorre as veredas dos testemunhos e das confissões ao reviver a passagem
da militante paraguaia Soledad Barrett pelo Recife, em 1973, e a traição que culminou
em sua tortura e assassinato pela ditadura militar.
Delatada pelo próprio companheiro Daniel, conhecido depois como Cabo Anselmo,
Soledad morre com um grupo de militantes socialistas, na capital pernambucana,
pelas mãos da equipe do delegado Sérgio Paranhos Fleury. O episódio ficou
conhecido como “O massacre da chácara São Bento” e revelou-se um extermínio,
uma execução coletiva, diferente de um confronto armado.
A trama real inspira o romance em que Urariano Mota - com a propriedade de quem
viveu e sobreviveu aos anos pós 1964 - resgata os vestígios da traição arquitetada
contra Soledad e contra o País naqueles tempos, com o olhar reflexivo de quem se
volta ao passado. A vida e morte de Soledad é um forte contraponto à “história oficial”
propagada pela mídia na época, e um testemunho da violência do Estado.

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Biografia do Autor

Urariano Mota, Escritor

Escritor e jornalista, publicou contos em Movimento, Opinião, Escrita, Ficção e outros periódicos de oposição à ditadura. É colunista do Vermelho. As revistas Carta Capital, Fórum e Continente também já veicularam seus textos. Autor de Soledad no Recife (Boitempo, 2009) sobre a passagem da militante paraguaia Soledad Barret pelo Recife, em 1973.

Referências

MOTA, Urariano. Soledad em Recife. São Paulo, Boitempo, 2009.

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Publicado

2023-09-13

Como Citar

Mota, U. (2023). Soledad no Recife: Capítulo 10. Literatura E Autoritarismo, (3). Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/88574