O tio Hilário: uma tradição militar

Autores

  • Patrícia Munhoz Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X73859

Palavras-chave:

Moral, Guerra do Paraguai, Visconde de Taunay, Tradição militar

Resumo

Como parte da pesquisa que aborda as Narrativas militares: cenas e tipos (1878), do Visconde de Taunay, encarando-as no que elas contêm de hibridismo e de representação de conflitos morais, propomo-nos a analisar a quinta e última delas, “O tio Hilário”. Contrariamente à das outras, a ação desta não se passa na Guerra do Paraguai, que é apenas aludida indiretamente. Trata-se da história de um rapaz cuja família cultiva a tradição militar, inclusive na postura rígida e “máscula” que dele é esperada. Porém, ele age justamente ao inverso das expectativas que tal tradição impõe. O conflito gerado no rapaz sugere outras perspectivas da guerra, ou seja, da “tradição militar” e do reconhecimento do uso da farda como questão de honra, importando na consideração de questões relativas à formação do exército brasileiro. Além disso, a narrativa sugere o estudo da questão das guerras que se sucedem historicamente (compondo gerações militares) e que servem de paradigmas a serem seguidos e/ou descartados como contra-exemplos.

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Biografia do Autor

Patrícia Munhoz, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Mestra pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP – Campus de Assis).

Referências

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Publicado

2010-01-01

Como Citar

Munhoz, P. (2010). O tio Hilário: uma tradição militar. Literatura E Autoritarismo, (15), 49–66. https://doi.org/10.5902/1679849X73859