Memória, infância, limiar e imagem dialética em Walter Benjamin
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X70885Palavras-chave:
Infância, Memória, Imagem dialética, Walter BenjaminResumo
A obra de Walter Benjamin transita entre várias áreas do conhecimento, mas Infância em Berlim por volta de 1900 é um dos textos com a abordagem mais literária e menos teórica e, devido ao seu caráter fragmentário, parece um amontoado de aforismos aleatórios. No entanto, os textos que o compõem não apenas representam parte das proposições benjaminianas colocadas em prática, como também trazem elementos que fomentam reflexões acerca da modernidade. A partir da análise desse material, será verificado como esses textos sobre a própria infância do autor das Passagens emana da teoria dele, mantendo um sistema de coerência entre o que defende com a forma como escreve. Para isso, serão delimitadas algumas ideias essenciais, como o conceito de limiar, a relação entre memória voluntária e involuntária; infância, crítica à linearidade temporal e imagem dialética.
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