Identidades sociais, padronização e cores: a trajetória de Lenina em Admirável mundo novo, de Aldous Huxley
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X40875Palavras-chave:
Admirável mundo novo, Lenina, Identidade social, Cores.Resumo
Em Admirável mundo novo, romance distópico do inglês Aldous Huxley, as diferentes castas em que a sociedade é divida trajam roupas com cores que demarcam as suas posições sociais. No entanto, a personagem Lenina Crowne, pertencente ao grupo Beta, veste diferentes colorações ao longo da narrativa, contrariando os processos de controle mental aos quais foi submetida. Desse modo, o objetivo deste artigo é investigar a trajetória de Lenina, observando como, apesar de ter passado por diferentes processos de condicionamento, as cores de seu vestuário podem representar a sua sobreposição à normatização das identidades sociais. O amparo bibliográfico é oriundo de autores como Eva Heller (2013), Jean Chevalier e Alain Gheerbrant (2017), Kathryn Woodward (2000), Pierre Bourdieu (1989) e Stuart Hall (2000; 2015).
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Referências
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