Bixa travesty: articulações transviadas em um filme documentário

Autores

  • Vinícius Teófilo da Silva Santos Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Valéria Amim Universidade Estadual de Santa Cruz

DOI:

https://doi.org/10.5902/2316882X64418

Palavras-chave:

Bixa travesty, Documentário, Artivismo

Resumo

A partir de pesquisa bibliográfica referente aos marcadores sociais da diferença inseridos no documentário Bixa Travesty (2018), buscamos versar acerca da estigmatização de corpos negros transviados, e sobre a utilização do documentário como ferramenta artivista. Para tanto, articularam-se teóricas dos estudos queer com aqueles que abordam as intersecções postas no registro audiovisual. Neste sentido, desvendaram-se potenciais subversivos na articulação de pautas socialmente marginalizadas no interior de uma produção documental brasileira.

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Biografia do Autor

Vinícius Teófilo da Silva Santos, Universidade Estadual de Santa Cruz

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Santa Cruz.

Valéria Amim, Universidade Estadual de Santa Cruz

Doutorada em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Professora do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Santa Cruz.

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Publicado

2022-03-25

Como Citar

Teófilo da Silva Santos, V., & Amim, V. (2022). Bixa travesty: articulações transviadas em um filme documentário. Cadernos De Comunicação, 26(1). https://doi.org/10.5902/2316882X64418

Edição

Seção

Artigos