Bixa travesty: articulações transviadas em um filme documentário
DOI:
https://doi.org/10.5902/2316882X64418Schlagworte:
Bixa travesty, Documentário, ArtivismoAbstract
A partir de pesquisa bibliográfica referente aos marcadores sociais da diferença inseridos no documentário Bixa Travesty (2018), buscamos versar acerca da estigmatização de corpos negros transviados, e sobre a utilização do documentário como ferramenta artivista. Para tanto, articularam-se teóricas dos estudos queer com aqueles que abordam as intersecções postas no registro audiovisual. Neste sentido, desvendaram-se potenciais subversivos na articulação de pautas socialmente marginalizadas no interior de uma produção documental brasileira.Downloads
Literaturhinweise
ARAÚJO, Joel Zito. A negação do Brasil: o negro na telenovela brasileira. Senac, 2000.
BENTO, Berenice. Transviad@s: gênero, sexualidade e direitos humanos. EdUFBA, 2017.
BIXA Travesty. Direção: Claudia Priscilla e Kiko Goifman. Produção: Evelyn Mab. Intérprete: Linn da Quebrada. Roteiro: Claudia Priscilla, Linn da Quebrada e Kiko Goifman. Brasil: Arteplex Filmes, 2018.
COLLING, Leandro. A emergência dos artivismos das dissidências sexuais e de gêneros no Brasil da atualidade. Sala Preta, v. 18, n. 1, p. 152-167, 2018. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/125684. Acesso em: 23 fev. 2021.
CHAIA, Miguel Wady. Artivismo – Política e Arte Hoje. Aurora. Revista de Arte, Mídia e Política, n. 1, p. 9-11, 2007. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/6335. Acesso em: 23 fev. 2021.
DE TROI, Marcelo. Obra das Travas - Entrevista com a artista Linn da Quebrada. Revista Periódicus, v. 1, n. 10, p. 446-457, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/26995. Acesso em: 23 fev. 2021.
DOWNING, John D. H. Mídia radical: rebeldia nas comunicações e movimentos sociais. Senac, 2002.
MOMBAÇA, Jota. Pode um cu mestiço falar?. 2015. Disponível em: https://medium.com/@jotamombaca/pode-um-cu-mesticofalar-e915ed9c61ee. Acesso em: 23 fev. 2021.
NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Papirus Editora, 2005.
PORCHAT, Patrícia. Bixa Travesty: reflexões queer sobre a sexualidade, o corpo e a identidade. In: Carvalho, Leilane Raquel Spadotto de; Bortolozzi, Ana Cláudia (org.). Leituras sobre a sexualidade em filmes: identidades dissidentes e opressões. Vol. 7. São Carlos: Pedro & João Editores, 2020. 229p. Disponível em: https://pedroejoaoeditores.com/wp-content/uploads/2020/07/ebookanaclaudiavol.-7.pdf#page=66. Acesso em: 23 fev. 2021.
PRECIADO, Paul B. Manifesto Contrassexual. Tradução Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: n-1 edições, 2014.
ROSA, Eli Bruno do Prado Rocha. Cisheteronormatividade como instituição total. Cadernos PET - Filosofia, v. 18, n. 2, 2020. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/petfilo/article/view/68171. Acesso em: 23 fev. 2021.
SEDGWICK, Eve Kosofsky. A epistemologia do armário. Cadernos Pagu, Campinas, trad. Plínio Dentzien, n. 28, p. 19-54, jan-jun, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/cpa/n28/03.pdf. Acesso em: 23 fev. 2021.
SOBRINHO, Gilberto Alexandre. Documentários queer no Brasil: estratégias plurais de ocupação de telas. In: XXIX ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 2020. Campo Grande: UFMS. Anais. Disponível em: http://www.compos.org.br/biblioteca/trabalhos_arquivo_8RVL17RWAVU759XGTMCE_30_8763_02_03_2020_17_11_30.pdf. Acesso em: 24 jan 2020.
SWAIN, Tania Navarro. Desfazendo o “natural”: a heterossexualidade compulsória e continuum lesbiano. Bagoas, Natal, v.4 n.05, p.44-55, jan. 2010. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2310. Acesso em: 23 fev. 2021.
WITTIG, Monique. El pensamiento heterosexual y otros ensayos. Egales, Madrid, 2006.
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Copyright (c) 2022 Cadernos de Comunicação
Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung - Nicht-kommerziell - Weitergabe unter gleichen Bedingungen 4.0 International.
Os autores de textos aprovados pelos pareceristas de Cadernos de Comunicação cedem automaticamente e sem qualquer tipo de ônus o direito à primeira publicação do material submetido.
