A política da violência: o rural e as fronteiras do capitalismo no romance Terras do sem fim, de Jorge Amado
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X75223Palavras-chave:
Rural, Modernização, Literatura, Limitação social, Violência, Jorge AmadoResumo
Este artigo é uma interpretação do romance Terras do sem fim, de Jorge Amado. A análise busca ressaltar a perspectiva do romance sobre o mundo rural. O recurso para tal interpretação foi a construção de uma tipologia de análise denominada narrativa da limitação. Esta construção tipológica permitiu desenvolver uma compreensão do romance como expressivo de estruturas de pensamento correntes no período sobre o mundo rural. O artigo destaca como a narrativa associa o espaço rural como uma das causalidades da violência e das impossibilidades de desenvolvimento e libertação dos indivíduos.
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