As marcas do estado de Exceção no corpo grotesco: infâmia e vergonha em narrativas sobre a violência

Autores

  • Viviane Dantas Moraes Universidade Federal do Maranhão, São Luís, MA

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X37757

Palavras-chave:

Grotesco, Estado de exceção, Estética, Resistência, Violência

Resumo

Em algumas narrativas de resistência que abordam contextos de violência e suspensão dos direitos fundamentais, uma estratégia usada pelos escritores para elucidar o sofrimento psíquico, moral e físico por meio de seus personagens é explorar o corpo torturado enquanto um viés de denúncia para dizer que ali se expressam as marcas de um crime. Sob o ponto de vista da teoria do Estado de exceção e do conceito de vida nua, ou seja, vida indigna de ser vivida, dialogamos com as reflexões de Giorgio Agamben e escritos literários sobre violência. Ao observar que o corpo se constrói como um elemento narrativo fundamental para desvelar o esfacelamento do individuo sob condição de repressão, o grotesco se constitui em linguagem da resistência, revelando-se, deste modo, uma estética do estado de exceção.

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Biografia do Autor

Viviane Dantas Moraes, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, MA

Professora adjunta de Língua e Literatura francesa do departamento de Letras da Universidade Federal do Maranhão

Referências

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Publicado

2019-08-25

Como Citar

Moraes, V. D. (2019). As marcas do estado de Exceção no corpo grotesco: infâmia e vergonha em narrativas sobre a violência. Literatura E Autoritarismo, (21). https://doi.org/10.5902/1679849X37757