Para além da pulsão de morte: absurdo e revolta em Albert Camus

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378647242

Palavras-chave:

Morte, Felicidade, Absurdo, Revolta, Moral

Resumo

O objetivo desse artigo é discutir a possibilidade de uma morte feliz, e consequentemente, uma vida feliz a partir da interpretação dos pilares filosóficos de Albert Camus, a saber: o absurdo e a revolta. Enquanto o absurdo diz respeito ao confronto da irracionalidade do mundo com o desejo de clareza e racionalidade que se encontra no homem, a revolta está vinculada ao desejo inconsciente de uma moral que denominamos de moral antiteísta ou moral de atitude por mover-se consciente no âmbito das ações concretas, nascidas do sentimento da absurdidade do mundo frente à morte e o sofrimento. Testaremos, ao final, a viabilidade dessa moral antiteísta promover uma morte feliz para quem sofre e uma vida feliz, apesar de todo sofrimento, para aquele que se depara com a morte do outro.  Para isso, utilizaremos como fios condutores as obras de Albert Camus: O Mito de Sísifo e A peste.

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Biografia do Autor

Thaís Cristina Alves Costa, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS

Doutoranda em Filosofia na Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS. Atualmente em estágio doutoral no exterior na University of North Carolina - Chapel Hill, sob orientação do professor Geoffrey Sayre-MCcord

Evandro Barbosa, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS

Professor de Filosofia da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS. Atualmente, encontra-se como Professor Visitante na University of North Carolina – Chapel Hill – Estados Unidos, com bolsa CAPES.

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Publicado

2020-08-28

Como Citar

Costa, T. C. A., & Barbosa, E. (2020). Para além da pulsão de morte: absurdo e revolta em Albert Camus. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 11(2), 454–468. https://doi.org/10.5902/2179378647242