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Thomas Nagel sobre o ‘sentido da vida’: um diálogo com Schopenhauer e Nietzsche

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378669540

Palavras-chave:

Nagel, Sentido da vida, Absurdo

Resumo

Dando continuidade às discussões iniciadas em “O ‘sentido da vida’ em Schopenhauer e Nietzsche”, o presente artigo analisa o problema do “sentido da vida” na filosofia contemporânea, tomando como referência sobretudo o pensamento de um autor pouco debatido no Brasil: Thomas Nagel. Inicia-se com uma breve retomada do tema em Schopenhauer e Nietzsche (1); indica-se em que medida ele surge apenas nas últimas décadas como uma preocupação da filosofia contemporânea de língua inglesa (2); analisa-se como Nagel trata do mesmo em seu pensamento, sobretudo na obra Visão a partir de lugar nenhum(3); conclui-se comparando as posições de Nagel, Schopenhauer e Nietzsche (4).

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Biografia do Autor

Wander Andrade De Paula, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES

Professor Adjunto do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Possui Doutorado, Mestrado e Graduação (Bacharelado e Licenciatura) em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Estágio de pesquisa, no Doutorado, realizado na Ernst-Moritz-Arndt-Universität Greifswald (Alemanha). Projetos de Pós-Doutorado em Filosofia desenvolvidos na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) [com estágio na Radboud Universiteit Nijmegen (Holanda)]; e na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Membro do GT Genealogia e Crítica, da ANPOF. Ênfase e interesses de pesquisa: História da Filosofia; História da Filosofia Contemporânea; Filosofia Alemã do Séc. XIX, especialmente Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche; Desdobramentos e Interpretações de Schopenhauer e Nietzsche no pensamento contemporâneo, sobretudo na psicanálise. 

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Publicado

2023-02-02

Versões

Como Citar

De Paula, W. A. (2023). Thomas Nagel sobre o ‘sentido da vida’: um diálogo com Schopenhauer e Nietzsche. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 13(2), e1. https://doi.org/10.5902/2179378669540