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Unidade e universalidade na cosmologia esférica de Schopenhauer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378667823

Resumo

O propósito desta fala é o de apresentar a imagem filosófica da esfera, utilizada por Schopenhauer, como recurso hermenêutico privilegiado para a compreensão de sua metafísica e de sua cosmologia. Com esta imagem, é possível articular uma série de oposições conceituais logicamente contraditórias, tais como uno/múltiplo, universal/particular, todo/parte, eterno/temporal, repouso/movimento, apresentadas pelo filósofo nos termos “vontade” e “representação”. Concretamente, trata-se de compreender a difícil interação entre o micro e o macrocosmo da natureza, bem como a relação entre a interioridade da consciência de si e a consciência empírica exterior, no indivíduo. Com recurso à esfera, torna-se possível compreender, finalmente, a tese filosófica que articula, em termos de perspectivas irredutíveis de um mesmo mundo, a “identidade metafísica da vontade” com a “pluralidade de suas aparências”.

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Biografia do Autor

Luan Corrêa da Silva, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

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Publicado

2021-12-28

Versões

Como Citar

Corrêa da Silva, L. (2021). Unidade e universalidade na cosmologia esférica de Schopenhauer. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 12, e19. https://doi.org/10.5902/2179378667823

Edição

Seção

Schopenhauer e o pensamento universal