Schopenhauer em Signos: maquinismo e livre-arbítrio no magnetismo do amor
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378656907Palavras-chave:
Nestor Victor, Filosofia, Literatura Brasileira, SchopenhauerResumo
A publicação de Signos (1897), de Nestor Victor, é um marco na expansão conceitual do Simbolismo no Brasil e nas reflexões acerca dos problemas da civilização no fim de século. Verifica-se nos seus contos a presença do heterodiscurso, sendo fundamental a voz de Arthur Schopenhauer, tendo como referência a sua obra Metafísica do Amor. Por outro lado, o narrador desenvolverá uma voz que se oporá ao maquinismo do amor, a essa determinação dos sentimentos pelo dever biológico. No universo de Signos, levando-se em conta a grande verdade sobre a natureza, revelada pelo filósofo, os casais não mais se encontrarão, uma vez que a paixão se esgota no tédio por causa da violência do instinto.
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