Pandemia e política: de volta à ontologia pela linguagem e pelo diálogo. Aproximações entre Giorgio Agamben e Martin Buber

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378643950

Palavras-chave:

Pandemia. Política. Inoperosidade. Linguagem. Diálogo. Ontologia.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar as implicações críticas da imunização biopolítica da vida humana a partir das reflexões de Roberto Esposito, problematizando a seguinte questão: em tempos de pandemia viral e, consequentemente, de Estados emergenciais, de que maneira o paradigma imunitário atua sobre a vida humana? A hipótese que gostaríamos de desenvolver parte do relevo de que, em crises agudas, o paradigma imunitário é tensionado ao seu limite, convergindo para a produção de Estados de emergência segundo os quais são responsáveis por introduzir políticas nefastas de produção tanto da vida quanto da morte. Para validar nossa hipótese e desenvolver o objetivo e a problemática da pesquisa, o presente texto se organiza em dois momentos: (1) primeiramente, nosso intuito consiste em apresentar brevemente a reflexão de Esposito acerca do paradigma imunitário; (2) em seguida, temos como fito analisar criticamente o estado de pandemia viral à luz do paradigma imunitário, buscando encontrar vestígios de como tal ferramenta conceitual nos permite desenvolver uma interpretação para o tempo presente.

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Biografia do Autor

Ricardo Calderaro Rocha, Universidade Federal do Pará, Belém, PA

Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal do Pará, Belém, PA.

Referências

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Publicado

2021-01-06

Como Citar

Calderaro Rocha, R. (2021). Pandemia e política: de volta à ontologia pela linguagem e pelo diálogo. Aproximações entre Giorgio Agamben e Martin Buber. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 11, e54. https://doi.org/10.5902/2179378643950

Edição

Seção

Ed. Especial: Pandemia e Filosofia (Publicação Contínua)