A escrita da história e a ação como “obra aberta” ante as “perspectivas cruzadas”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378640392

Palavras-chave:

Historiografia, Memória, Dissensus

Resumo

O presente artigo discute sobre o caráter aberto que Ricœur, em sua obra A memória, a história, o esquecimento (2001), mantém para a questão da validade da historiografia enquanto saber científico. O fato de Ricoeur não objetivar um consenso que valide a historiografia, no sentido epistemológico, pode desanimar um leitor historiador. No entanto, o dissensus que se reflete na falta de um método paradigmático, de um significado unívoco e de uma categoria fundamental da investigação historiográfica, em Ricoeur, não condena a historiografia à impossibilidade. Ao invés disso, o presente texto tem o objetivo de justificar o caráter “aberto” da historiografía, exposto por Ricoeur na obra aqui citada, apresentando a necessidade das “perspectivas cruzadas” para a relação da historiografia com o debate público. Essa discussão desemboca nas implicações éticas e políticas do discurso historiográfico.

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Biografia do Autor

Sanqueilo de Lima Santos, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, BA

Professor de Filosofia na Universidade Estadual de Santa Cruz

Mariana Marcelino Alvares, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, BA

Graduanda do curso de Filosofia da Universidade Estadual de Santa Cruz, bolsista de iniciação científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia

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Publicado

2019-12-18

Como Citar

Santos, S. de L., & Alvares, M. M. (2019). A escrita da história e a ação como “obra aberta” ante as “perspectivas cruzadas”. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 10(3), 169–189. https://doi.org/10.5902/2179378640392