Akrasia e errância da vontade em Schopenhauer
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378633959Palavras-chave:
Vontade, Descontinuidade, FantasiaResumo
Partindo do que Schopenhauer considera ser o pressuposto de toda ética, a significação interior do mundo, isto é, a diversidade que vige nas ações humanas entre a causalidade interior e a materialidade do mundo, o presente artigo recorre inicialmente à Crítica da filosofia kantiana, onde Schopenhauer afirma que Kant operou na filosofia a maior de todas as revoluções ao instaurar uma descontinuidade entre o ideal e o real, insurgindo-se assim contra o realismo filosófico, substituindo a crença na potência do intelecto pela noção de fantasia e incluindo o fator subjetivo dentre as causas da variação de humor. Mas para além do mundo mediado pela subjetividade há o mundo como vontade, onde se desenha a história trágico-cômica do mundo: a vontade não se move em direção a um objeto que justifique seu desgaste, que a recompense proporcionalmente ao esforço realizado e garanta-lhe a satisfação esperada.Downloads
Referências
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